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Colares é uma cidade para ter muitos contatos imediatos

Local onde ocorreram os fenômenos ligados à Operação Prato, o município é cercado de praias e belezas naturais que merecem ser descobertos nestas férias. Conheça algumas delas e como visitar.

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Imagem ilustrativa da notícia Colares é uma cidade para ter muitos contatos imediatos camera A ilha oferece uma paisagem ligada à natureza. | Foto: Mauro Ângelo

Diante da beleza emoldurada pelas águas da Baía do Marajó, a Ilha de Colares reserva uma atmosfera única. As peculiaridades que costumam encantar quem frequenta o município iniciam ainda na chegada à localidade de Penha Longa, de onde se faz a travessia de balsa para a ilha de Colares. Desde lá, já se observam as referências que remetem a um episódio cuja memória ainda está muito presente no município, a operação da Força Aérea Brasileira (FAB) que, em 1977, buscou investigar fenômenos ufológicos. Mas os encantos do município distante 93 km do centro de Belém vão muito além dessa memória.

Integrando a região do Salgado paraense e privilegiada pela sua localização geográfica, a ilha é marcada por uma natureza exuberante, composta por um complexo de pequenos rios, igarapés e praias. Na Praia do Humaitá, localizada no final da orla do município, a recepção é feita pela enorme Samaumeira que emoldura o cenário paradisíaco. Logo na entrada da praia, o tronco fincado na areia leva o olhar até uma enorme copa que encobre parte do céu, promovendo uma grande sombra.

Não bastasse o encantamento proporcionado pela árvore centenária, algumas placas fincadas por entre as raízes do vegetal fazem lembrar a história da famosa Operação Prato, referência que não está no local por acaso. Alguns relatos apontam que foi na Praia do Humaitá que ocorreram as primeiras aparições ufológicas de Colares e foi nela, também, que a base da aeronáutica foi instalada durante a famosa operação militar.

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Ainda sob a sombra, um balanço permite contemplar a areia branca da praia que se estende por 200 metros de extensão e é marcada pela tranquilidade. O cenário de calmaria é o local de trabalho do pescador Pedro dos Santos Souza, 72 anos. Natural do município de Soure, no Arquipélago do Marajó, Pedro chegou a Colares há quatro décadas para nunca mais sair. “A minha mulher é daqui. Quando eu vim, conheci ela e fiquei. Eu era dono de barco de pesca, viajava para o Norte, tenho muito orgulho de ser pescador”, conta, enquanto recolhia a rede armada para pescar algumas pratiqueiras. “Essa praia aqui sempre foi muito boa de pescar”.

Seguindo caminho de volta ao asfalto, chega-se ao final da Rua Nossa Senhora do Rosário, onde fica a Praça Bom Jesus dos Navegantes. No centro do espaço aberto que margeia a orla da cidade, vê-se no topo de uma escadaria uma imagem do Cristo. Ao redor do monumento, é possível contemplar a uma vista panorâmica da praia.

Mas se o desejo é de refrescar o calor do verão em águas mais calmas, o município de Colares também oferece uma boa quantidade de balneários e igarapés. Na estrada que dá acesso à Praia do Machadinho, é na água transparente e muito fria do Igarapé do Tubinho que parte da população escolhe relaxar nos dias mais quentes. De profundidade rasa, águas calmas e margeado por vegetação, o balneário é o preferido da aposentada Tereza Matos, 75 anos. “Colares é muito bom para vir passear tomar um banho de igarapé. Dá muita gente que vem tomar banho aqui, principalmente em julho”, conta a bragantina que escolheu a Ilha de Colares para morar há mais de 10 anos. “Nesse calorzão a gente tem que se jogar no igarapé mesmo porque senão, não aguenta. Aqui é muito tranquilo, eu gosto muito daqui, tanto que eu vim passar uns tempos aqui e já estou há 10 anos”.

Como chegar?

COLARES

Às margens da Baía do Marajó, a Ilha de Colares é vizinha dos municípios de Vigia de Nazaré, Santo Antônio do Tauá e Santa Bárbara do Pará. Fica há 93 quilômetros da capital paraense, Belém.

Fonte: Prefeitura Municipal de Colares.

Como Ir?

Em carro próprio, é possível seguir pela BR-316 e pelas PA-140 e PA-238, até a localidade de Penha Longa;

De lá, é preciso fazer a travessia do rio de balsa até a Ilha de Colares.

Travessia Penha Longa – Colares

Saídas de Segunda-feira a domingo, incluindo feriados.

Primeira saída às 6h30

Entre 7h e 18h, saídas a cada uma hora.

Em seguida, saída às 19h30, 20h15 e última saída às 21h.

Travessia Colares – Penha Longa

Saídas de Segunda-feira a domingo, incluindo feriados.

Primeira saída às 6h, depois às 6h45.

Entre 7h30 e 17h30, saídas a cada uma hora.

Em seguida, saída às 19h15, às 20h e última saída às 20h45.

Custo

Balsa: R$22,62

Destaques

  • Praça Bom Jesus dos Navegantes: Endereço: Rua Nossa Senhora do Rosário. Localizada na orla da cidade, a praça possui um monumento do Cristo no topo de um altar com acesso por escadarias. Do local, é possível ter uma visão privilegiada da área litorânea da ilha.
  • Praia do Humaitá: No final da Rua Nossa Senhora do Rosário, ao lado da Praça Bom Jesus dos Navegantes, se tem acesso à Praia do Humaitá. Com 200 metros de extensão, a praia de areia branca é marcada pela tranquilidade. Relatos apontam que foi na Praia do Humaitá que ocorreram as primeiras aparições ufológicas de Colares e foi nela, também, que a base da aeronáutica foi instalada durante a famosa Operação Prato.
  • Samaumeira: Logo no início da Praia do Humaitá, a enorme e centenária samaumeira chama a atenção. Entre suas raízes, várias placas fazem referência à Operação Prato. Sob a sombra da copa do vegetal, também fica um balanço de onde é possível contemplar a praia.
  • Igarapé do Tubinho: Fica localizado na estrada que dá acesso à Praia do Machadinho. De profundidade rasa, águas calmas e margeado por vegetação, o balneário é bastante frequentado por moradores e visitantes.

Praias

Também integram a Ilha de Colares a Praia do Machadinho, Praia do Rio Novo e a Praia da Ponta Seca.

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