A atuação da Polícia Civil é fundamental para coibir a prática de atos delituosos, como os que afetam princípios essenciais, como a moralidade administrativa e a finalidade, que visam o interesse público. Desse modo, a prática de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e outros, fazem parte do rol de infrações que os agentes de segurança pública trabalham intensamente para prevenir.
A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (Decor), deflagrou nesta terça-feira (06), a Operação Sordidus, com o intuito de dar cumprimento a mandados de busca e apreensão, expedidos pela vara judicial da comarca de Ananindeua. A ação é um desdobramento da 1ª e 2ª fase da Operação Fênix.
A investigação apura os crimes de fraude à licitação, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, executados por diversas pessoas, incluindo agentes públicos da Prefeitura Municipal de Ananindeua que, até o momento, movimentaram mais de R$ 40 milhões por meio de empresas de fachada/fantasma, localizadas nos municípios de Ananindeua e Belém.
"O cumprimento destes mandados de buscas e apreensão, resultante da operação, reforçam o compromisso da Polícia Civil em coibir práticas delituosas em nosso Estado. Todo o material apreendido será periciado e analisado, com o objetivo de obter mais elementos comprobatórios dos delitos praticados”, afirmou o delegado-geral de Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
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Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, sendo 3 em Ananindeua, 9 em Belém e um no município de Bujaru. Foram apreendidos celulares, além de diversos documentos que serão analisados para o andamento das investigações. A operação contou com a participação de 40 policiais civis da Decor e do Núcleo de Inteligência Policial.
“Acreditamos que com os documentos e celulares apreendidos e a sua devida análise, será possível concluirmos o Inquérito Policial com alguns possíveis indiciamentos”, explicou o delegado da Decor, responsável pela operação, Eduardo Lima.
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