A educação básica é um direito de toda criança, mas para muitas delas, conseguir o acesso à educação é um desafio diário, principalmente em áreas que enfrentam uma dificuldade de logística, como a região das ilhas em Belém. Só que além dos estudantes, os trabalhadores que atuam nesse contexto também precisam enfrentar problemas sérios para oferecer o serviço.
Um exemplo disso são os barqueiros que todos os dias fazem o transporte de alunos da região do Combu para a Ilha Grande, onde fica localizada a Escola Municipal de Educação do Campo (EMEC) São José, que afirmam estar há cinco meses sem receber da prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Educação (Semec).
“Isso está acontecendo há cinco meses, não está chegando o recurso aos funcionários. São várias lanchas que fazem o transporte dos alunos para a Ilha Grande, mas a prefeitura não repassa”, afirmou um barqueiro que preferiu não ser identificado.
“É um prejuízo muito grande, temos que pagar o funcionário, dar o vale, pois eles também precisam. Quem trabalha precisa”, continuou o barqueiro. “Estamos só gastando, sem receber nada. Às vezes até precisamos emprestar dinheiro para comprar combustível, para que os alunos possam chegar no colégio”.
O DOL pediu posicionamento da Prefeitura de Belém e aguarda posicionamento.
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