Um lixão a céu aberto. É esse o cenário visto por quem passa na avenida Rio Amazonas, no bairro do Paar, em Ananindeua. No local, é possível observar o descarte irregular dos mais diferentes tipos de materiais. A prefeitura do município, por sua vez, não costuma recolher o lixo, o que agrava a situação.
O terreno não tem muros ou qualquer tipo de cercado, o que facilita o depósito irregular dos entulhos. No local é possível encontrar vaso sanitário, roupas, armários, sofás, telhas, pneus de carro e bicicleta, lajotas, pias, lixo doméstico e ossos de animais, o que faz atrair uma grande quantidade de urubus no local pelo cheiro originado do lixão.
Quem mora na área reclama da grande quantidade de lixo encontrada no local. O pedreiro Edson Mariano, 34 anos, diz que a situação persiste há muito tempo, tendo momentos que causam mau cheiro aos arredores do terreno. “Esse lixão sempre existiu. Das poucas vezes que limpam, logo fica cheio de lixo”, comenta.
Quer mais notícias sobre Pará? Acesse nosso canal no WhatsApp
O autônomo Glayson Modesto, 41 anos, afirma que descartes irregulares são sempre realizados no terreno em diferentes horários do dia. Ele ressalta que a população até tenta manter um canteiro com pneus e plantas. “Deveria ter uma fiscalização nessa parte pra evitar que esse lixão se forme”, reclama.
A atendente Milena Lima, 18 anos, explica que já houve momentos nos quais o mau cheiro era tão forte, que incomodava os moradores de ruas próximas. “A situação desse terreno sempre foi assim. Tem de tudo lá, inclusive muito urubu”, destaca.
O município de Ananindeua é o segundo mais populoso do Pará e apresenta o 10º lugar entre os municípios com menor acesso a serviços de saneamento, segundo o Ranking do Saneamento 2024, do Instituto Trata Brasil, organização nacional que pesquisa e divulga estudos sobre a universalização dos serviços de saneamento no país.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar