A falta de coleta em Ananindeua vem refletindo em avenidas, travessas e alamedas tomadas por lixo nos canteiros e calçadas, em frente à escolas e, inclusive, órgãos públicos municipais. Na travessa SN 22, no bairro da Cidade Nova 6, a entrada do Centro de Referência e Assistência Social (Cras), está tomado por sacolas plásticas com lixo doméstico que obstruem a passagem de transeuntes pela calçada.
Na travessa WE 45, que fica bem atrás do prédio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Seurb), na Cidade Nova 4, a cena se repete. Também tomando conta de parte da calçada, quem passa pelo local precisa se arriscar na pista onde o fluxo de veículos é intenso.
E se no entorno de prédios públicos municipais o acúmulo de lixo se alastra, em vias como a alameda Vila Nova, no bairro do Coqueiro, a situação só piora. Somado ao lixo espalhado pela via, que conta com compensados, papelões, resto de entulho e outros resíduos, os buracos no asfalto exigem cuidado redobrado por parte de motoristas, motociclistas e ciclistas que usam a via com regularidade.
Mais à frente, mais lixo acumulado. Desta vez na praça da alameda Vila Nova, bem em frente à Escola Manoel Fernandes de Oliveira, onde o meio fio é tomado por mato e sujeira. A mesma situação é observada em outro ponto da travessa SN 17, na lateral de outra escola do bairro da Cidade Nova. O local já é conhecido por ser ponto de descarte irregular de lixo e a situação se agrava com o tempo.
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Na rua da Escola Fundamental União e Fraternidade, na travessa WE 42, na Cidade Nova 4, do começo da via é possível avistar as várias residências com sacos de lixo pendurados nas grades, nas lixeiras que transbordam e, claro, em frente à unidade pública de ensino. De acordo com o morador Paulo Fonseca, de 66 anos, desde o primeiro turno das eleições municipais o serviço de coleta de lixo não vem sendo realizado.
Isso aqui já tem mais de mês, lá em casa está a mesma situação. A gente paga uma taxa de resíduos sólidos e ninguém quer saber
Paulo Fonseca / Morador,Vale destacar que, uma lei assinada pelo prefeito Daniel Santos em 2021, estabelece a aplicação da taxa de manejo de resíduos sólidos, a popular “taxa do lixo”, que vem de brinde no carnê anual do IPTU.
Segundo a lei, a taxa tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do serviço público municipal de manejo de resíduos sólidos, constituído pelas atividades operacionais de coleta, transbordo, transporte, triagem para fins de reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e destinação final dos resíduos relativos ao imóvel, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Diante disso, o morador pondera. “Isso aqui já tem mais de mês, lá em casa está a mesma situação. E o que a gente faz? A gente paga uma taxa de resíduos sólidos e ninguém quer saber. O prefeito quer ficar jogando a culpa no governador e quem é o prefeito de Ananindeua? É ele, então é ele que tem que resolver!”, afirma.
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