Belém vai sediar nos dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro, a reunião do Grupo de Redução de Riscos de Desastres do G20 e terá a participação de representantes da ONU, do Banco Mundial, do BID e da Unesco. O grupo tem como foco debater questões críticas relacionadas à gestão de crises e catástrofes em escala global.
Coordenado pelos ministérios das Cidades e da Integração e Desenvolvimento Regional, o grupo é responsável pela formulação de um planejamento mundial para a redução de riscos de desastres naturais. A reunião vai contar com a presença do representante do secretário-geral da ONU para a redução de riscos de desastre, o indiano Kamal Kishore.
Os debates terão como meta principal a adoção de medidas para aumentar os investimentos públicos e privados para enfrentar riscos de desastres como as enchentes do Rio Grande do Sul, as queimadas que afetam diversos biomas brasileiros e os recentes furacões na Flórida, por exemplo.
O objetivo é montar um banco de dados com boas práticas reconhecidas ao redor do mundo e possibilitar o compartilhamento de soluções bem-sucedidas no enfrentamento de desastres entre os países do G20.
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“Tudo isso que a gente tem visto, seja no Rio Grande do Sul, com o excesso de águas, ou a seca que está acontecendo na Amazônia, ou até mesmo o que estamos vendo na Flórida, é o que podemos chamar de ‘novo normal’. Para enfrentar esses desafios, precisamos tornar nossas cidades mais resilientes, sustentáveis e preparadas para esses eventos climáticos”, analisou o ministro Jader Filho.
O ministro lembrou que os municípios que passarem por situações de risco serão atendidos o mais rápido possível pelo Ministério das Cidades, que conta com orçamento de aproximadamente R$ 17 bilhões disponibilizado pelo Novo PAC.
Além do investimento, o ministro das Cidades comentou que tem sido feito um processo de acompanhamento junto aos governos estaduais e municipais, para saber quais são as dificuldades de cada cidade e para que as obras do Novo PAC possam ser realizadas com mais frequência.
O ministro lembrou que, no caso da seca histórica na Amazônia, outras medidas de assistência tiveram que ser adotadas pelo governo federal, como a antecipação do Bolsa Família e os investimentos voltados para o abastecimento de água, alimentos e combustível foram alternativas encontradas para evitar que a crise escalasse ainda mais no estado do Pará.
Jader Filho também falou sobre a adaptação das normativas do programa Minha Casa, Minha Vida para atender às pessoas que perderam seus lares nas enchentes do Rio Grande do Sul como um dos exemplos de ações a serem adotadas em situações críticas.
R$ 17 bilhões
O ministro lembrou que os municípios que passarem por situações de risco serão atendidos o mais rápido possível pelo Ministério das Cidades, que conta com orçamento de aproximadamente R$ 17 bilhões disponibilizado pelo Novo PAC.
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