Nos últimos dias, Belém tem vivido um cenário preocupante com o aumento de incêndios em diferentes bairros da cidade, trazendo à tona questões de infraestrutura precária e vulnerabilidade social. A cada ocorrência, o rastro de destruição reforça os desafios enfrentados pelas comunidades em áreas de risco, onde construções de madeira e fiação elétrica improvisada tornam-se combustíveis para tragédias anunciadas.
O silêncio da madrugada desta terça-feira (10), no bairro da Terra Firme, em Belém, foi rompido pelo desespero e pelo brilho das chamas que consumiram seis residências na passagem Parque Amazonas. O cenário de devastação deixou famílias desabrigadas e uma igreja sem teto.
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As primeiras labaredas surgiram por volta de 1h, segundo relatos dos moradores, que tentaram combater o fogo antes da chegada do Corpo de Bombeiros. No entanto, a propagação foi rápida devido à estrutura de madeira das casas, tornando o esforço comunitário insuficiente.
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Além das perdas materiais, uma igreja localizada na mesma área teve o teto completamente destruído, restando apenas as paredes de alvenaria. A situação mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, que trabalharam intensamente para controlar o incêndio e impedir que as chamas atingissem outras residências próximas.
SUSPEITA SOBRE A ORIGEM DAS CHAMAS
Segundo testemunhas, a tragédia pode ter sido causada por atividades irregulares em uma casa desocupada. O local teria sido invadido por pessoas que estariam fazendo uso de entorpecentes e a suspeita é de que, proposital ou acidentalmente, elas teriam iniciado o fogo.
Agora, as famílias afetadas aguardam o apoio da Defesa Civil, que deverá avaliar os danos e determinar medidas emergenciais para os desabrigados. Enquanto isso, a comunidade busca forças para se reerguer em meio ao caos e ao prejuízo irreparável causado pelo fogo.
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