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Preço do açaí dispara e chega a R$ 33

Segundo o Dieese/PA, no mês passado os novos aumentos registrados no preço do produto foram expressivos e generalizados. E a tendência é que os preços subam cada vez mais na entressafra do produto.

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Imagem ilustrativa da notícia Preço do açaí dispara e chega a R$ 33 camera O preço do açaí segue aumentando nos pontos de vendas | Irene Almeida

De acordo com as pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), no último mês do ano passado (dezembro de 2024), o preço médio do litro do açaí consumido pelos paraenses e comercializado em feiras livres, pontos de vendas e supermercados de Belém voltou a ficar mais caro. Também no mês passado, os novos aumentos registrados no preço do produto foram expressivos e generalizados.

No balanço do ano de 2024 (janeiro a dezembro), as pesquisas realizadas pelo DIEESE/PA mostram que, devido aos fortes aumentos de preços, o litro de açaí consumido pelos paraenses fechou o ano com um reajuste acumulado de quase 16%, percentual superior à inflação, calculada em torno de 4,50% para o mesmo período.

Segundo as pesquisas do DIEESE/PA, no caso do preço do açaí do tipo médio (o mais consumido), a trajetória de preços nos últimos meses foi a seguinte: em dezembro de 2023, em média, o litro foi comercializado a R$ 19,82. Iniciou o ano de 2024 (janeiro) sendo comercializado em média a R$ 21,77; já em novembro de 2024, o preço médio foi de R$ 20,43; e, no mês passado (dezembro de 2024), com nova alta de preço, o litro foi comercializado em média a quase R$ 23,00. Como pode ser observado, as análises comparativas desses preços mostram que o litro do açaí do tipo médio apresentou alta de 12,48% em dezembro de 2024 em relação a novembro de 2024. Entretanto, no balanço comparativo de preços do ano de 2024, o reajuste acumulado no preço do produto foi de quase 16%.

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OSCILAÇÃO

Os preços do litro de açaí do tipo médio oscilam em função dos diferentes locais de comercialização. Assim, existem diferenças de preços entre feiras livres, supermercados e pontos de vendas espalhados pela cidade. Segundo as pesquisas do DIEESE/PA, na última semana de dezembro de 2024, o litro do açaí tipo médio foi encontrado com os seguintes preços: nas feiras livres, os valores por litro oscilaram entre R$ 14,00 e R$ 20,00, e nos supermercados os preços encontrados giravam em torno de R$ 26,00.

O DIEESE/PA também pesquisa os preços do litro de açaí do tipo grosso, e os registros mostram que o preço médio deste produto, comercializado em feiras livres, pontos de venda e supermercados da capital, também ficou mais caro. Nos últimos meses, a trajetória de preços médios do litro de açaí do tipo grosso foi a seguinte: em dezembro de 2023, o valor médio foi de R$ 30,03; no início de 2024 (janeiro), foi comercializado em média a R$ 32,46; em novembro de 2024, o preço médio foi de R$ 30,31; e no mês passado (dezembro de 2024), o produto voltou a ficar mais caro, sendo comercializado em média a R$ 33,41. Com isso, as análises comparativas de preços deste tipo de açaí mostram que o litro do produto ficou cerca de 10,23% mais caro em dezembro de 2024 em relação a novembro de 2024. No balanço comparativo de preços do ano de 2024, o preço do produto acumulou uma alta de 11,26%.

Ainda sobre os preços do açaí do tipo grosso, as pesquisas do DIEESE/PA mostram que, dependendo do local de comercialização, os valores por litro também oscilam bastante. Na última semana de dezembro de 2024, os valores encontrados foram os seguintes: nas feiras livres, os preços oscilaram entre R$ 28,00 e R$ 35,00 por litro; já nos supermercados, os preços oscilaram entre R$ 35,00 e R$ 36,00 por litro.

E DEVE PIORAR

Na avaliação do DIEESE/PA, o cenário de aumentos no preço do açaí tende a se expandir pelo menos até o primeiro quadrimestre de 2025, motivado principalmente pelo período de entressafra (que diminui fortemente a oferta do fruto), pela exportação e também pelos chamados “atravessadores” – terceiros que especulam com a compra e revenda do produto, com margens bastante elevadas. Como resultado desse cenário, o consumidor final e milhares de trabalhadores que dependem da atividade do açaí (batedores) deverão enfrentar imensas dificuldades na aquisição e consumo devido aos preços elevados.

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