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Grávida, vereadora é impedida de entrar em PSM de Ananindeua

Pamela Wayne foi impedida de entrar no PSM de Ananindeua, mesmo estando grávida e exercendo o seu direito como vereadora do município.

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Imagem ilustrativa da notícia Grávida, vereadora é impedida de entrar em PSM de Ananindeua camera Pamela Wayne foi impedida de entrar no PSM de Ananindeua, mesmo estando grávida e exercendo o seu direito como vereadora do município. | Reprodução/Redes Sociais

A violência política de gênero pode ser caracterizada como qualquer ato que tenha o objetivo de excluir uma mulher do espaço político, impedir ou restringir seu acesso ou induzir a tomar decisões contrárias à sua vontade. As mulheres podem sofrer violência quando concorrem, já eleitas e durante o mandato.

Foi o caso sofrido pela vereadora de Ananindeua, Pamela Wayne (MDB), de 38 anos, que passou por momentos de completo desrespeito na noite da última quarta-feira (29).

Por volta das 20h, Pamela e seus assessores foram impedidos de entrar no Pronto Socorro Municipal de Ananindeua (PSMA), localizado na avenida Mário Covas, no bairro do Coqueiro. Ela e sua equipe foram até o local no intuito de realizar a fiscalização dos atendimentos, como parte das atividades rotineiras de seu mandato.

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Na ocasião, a vereadora, que está grávida, foi informada pela administração do PSM que ela precisaria aguardar do lado de fora da unidade até a chegada da Secretária Municipal de Saúde de Ananindeua, Dayane Lima.

“Uma falta de respeito comigo, porque não estão tendo a sensibilidade por eu estar gestante e também por ser o meu direito constitucional como vereadora deste município”, afirmou Pamela através de um vídeo publicado em sua página no Instagram.

Há três meses, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) realizou uma inspeção no Pronto Socorro Municipal de Ananindeua, inaugurado em julho de 2024 pelo prefeito Daniel Santos.

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Durante a visita, foram observadas diversos problemas, dentre eles deficiências relacionadas à acessibilidade do prédio e à ausência de profissionais especializados, como psicólogos e fisioterapeutas.

Outro aspecto questionado pelo MPPA é a adequação dos serviços oferecidos pelo local, que se intitula “Pronto Socorro”, mas que não opera como um pronto-socorro de “portas abertas”.

Veja o vídeo publicado pela vereadora:

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