A nova gestão da prefeitura de Belém, em esforços para receber a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30) em novembro, está fechando Parcerias Público-Privadas (PPPs) para garantir investimentos em infraestrutura, modernização e geração de empregos na capital paraense.
"Belém tem a função de entregar uma cidade limpa, arrumada e com capacidade de mobilidade para as pessoas. Mas o que cabe a nós é aproveitar que essas grandes empresas e instituições estejam circulando por aqui para gerar negócios que não sejam apenas para a COP, mas que sejam voltados para o pós-COP, beneficiando a população e as futuras gerações", explicou o secretário executivo para a COP 30 da prefeitura de Belém, André Godinho.
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Três setores estratégicos são as prioridades para receber investimentos via PPPs: habitação, mobilidade urbana e industrialização.
Diálogo com o setor privado e financiamento de infraestrutura
As tratativas com as instituições financeiras internacionais também fazem parte dessa estratégia. Em um encontro recente com o Banco Mundial, foram iniciadas conversas sobre possíveis investimentos em saneamento básico, habitação e infraestrutura, incluindo a modernização do Porto de Outeiro, distrito de Belém, considerado um meio de desenvolvimento para a região.
O resultado do encontro demonstrou interesse em dialogar sobre a realização do maior evento climático que será realizado na capital paraense e discutiu o legado que ficará para a cidade e sua população.
A prefeitura também está em diálogo com a Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil), que atua como uma ponte entre a cidade e grandes empresas globais.
Sustentabilidade e desafios para a implementação das PPPs
Belém deve garantir que as parcerias público-privadas estabelecidas estejam alinhadas a compromissos ambientais e sociais, trazendo benefícios a longo prazo para a população.
A modernização da gestão municipal, com a digitalização dos serviços, também faz parte dessas diretrizes e pode ser viabilizada também com o apoio do setor privado.
Para que essas parcerias avancem, é necessário superar desafios regulatórios e modernizar a legislação municipal.
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"A mudança do arcabouço jurídico e até de leis municipais será necessária para destravar as PPPs e permitir que essas parcerias sejam concretizadas. Queremos ser uma referência nacional em Parcerias Público-Privadas. Todo esse esforço que estamos fazendo agora não é apenas para a COP-30, mas para deixar um legado real para a cidade, beneficiando a população e melhorando a infraestrutura e a mobilidade urbana", enfatiza Godinho.
As negociações para viabilizar esses investimentos seguem em andamento e a expectativa é de que os acordos firmados tragam avanços concretos para Belém, garantindo ainda que as transformações impulsionadas pela COP-30 se consolidem como um marco de desenvolvimento sustentável para a capital paraense.
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