Entre os dias 27 e 31 de janeiro, a sede das Promotorias de Justiça de Santarém recebeu uma programação voltada à população trans e LGBTQI+, com palestras, serviços de saúde e emissão de documentos. O evento foi organizado pelo programa Ministério Público e a Comunidade, em parceria com diversas instituições.
A abertura ocorreu no auditório e contou com a presença da promotora de Justiça Lilian Braga, coordenadora do programa, além de representantes do Ministério Público Federal, Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Santarém, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), vereadores de Santarém e da Associação Vozes da Diversidade.
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Durante a semana, foram oferecidas palestras, atendimentos médicos, workshops e suporte para expedição de documentos. Entre os parceiros do evento estavam o Núcleo da Igualdade Étnico-Racial do MPPA, Ufopa, Ministério do Trabalho, Prefeitura de Santarém, Senac, Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) - 9ª Regional de Saúde, Secretaria de Estado de Segurança Pública, OAB Santarém, Ministério Público do Trabalho e Associação Vozes da Diversidade.
A palestra de abertura foi ministrada pelo professor Amiraldo Santos sobre imagem pessoal e mudanças na sociedade contemporânea. A Secretaria Municipal de Saúde e a 9ª Regional da Sespa disponibilizaram consultas médicas, psicológicas e nutricionais, além de testes rápidos, vacinas e emissão do cartão SUS. A Secretaria Municipal de Assistência Social ofereceu suporte para casos de violência e acompanhamento familiar. O Ministério do Trabalho e o Núcleo de Justiça da Secretaria Estadual de Segurança Pública forneceram informações e agendaram emissões de identidade e carteira de trabalho.
Nos dias 28 e 29, ocorreram palestras sobre o processo transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS) e os efeitos do uso prolongado de hormônios, além de discussões sobre a atuação da Comissão de Diversidade Sexual e de Gêneros da OAB-Santarém. O Senac promoveu workshops sobre técnicas de sobrancelha e maquiagem cotidiana.
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No encerramento, a promotora de Justiça Dully Sanae destacou a importância da articulação entre movimentos e associações para reivindicação de direitos e políticas públicas. A procuradora Cláudia Patrícia abordou o papel do Ministério Público do Trabalho no combate à discriminação no ambiente profissional e a necessidade de encaminhamento de denúncias relacionadas a contratações e condições de trabalho.
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