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HOMENAGEM

Em Belém, ato relembra os 20 anos da morte de Dorothy Stang

Cerimônia inter-religiosa em Belém homenageia Dorothy Stang, destacando sua luta pelos direitos humanos e o legado de 20 anos após seu assassinato.

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Imagem ilustrativa da notícia Em Belém, ato relembra os 20 anos da morte de Dorothy Stang camera Cerimônia inter-religiosa homenageou a missionária Dorothy Stang, relembrando as principais causas que ela defendeu | Celso Rodrigues

Em Belém, o Comitê Dorothy Stang realizou ontem (12) uma cerimônia inter-religiosa para homenagear a missionária, relembrando as principais causas que ela defendeu. O evento ocorreu na Praça Santuário, no bairro de Nazaré, e contou com a presença de movimentos sociais, organizações de direitos humanos, universidades públicas e representantes de diferentes religiões.

Alcidema Magalhães, que coordena o comitê Dorothy, falou sobre a relevância desse momento. “Este é o que chamamos de ato inter-religioso. Ele ocorre quase que simultaneamente ao horário em que Dorothy foi assassinada, às 7h. Realizamos esse ato todos os anos em homenagem a ela, mas este é especialmente significativo, pois marca os 20 anos de seu assassinato. Reunimos aqui representantes religiosos de diversas vertentes, tanto cristãs quanto não cristãs, além de movimentos sociais e universitários, abrangendo uma gama diversificada de participantes”, pontua.

“Hoje, relembramos o assassinato de Dorothy, seu martírio. Consideramos Dorothy uma mártir por ter se comprometido até às últimas consequências, manifestando sua radicalidade e a escolha de estar ao lado do povo. Reafirmamos não apenas seu compromisso, mas também sua memória e sua luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, especialmente em Anapu. Hoje, em Anapu, também celebram essa data”, complementa.

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A ocasião também marcou o lançamento do Jornal Resistência – Edição Extra dedicada a Dorothy, uma iniciativa da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH).

“Como parte da programação dos 20 anos do Martírio da Dorothy, a gente produziu, a SDDH produziu o número do Jornal Resistência, que já existe há mais de 50 anos, surgindo no período da ditadura militar, para lutar em defesa dos direitos humanos e a gente resolveu fazer um número especial para esse momento, contando a história da Dorothy, a sua luta e o seu legado principalmente”, conclui Francisco Batista, da SDDH.

Além do ato inter-religioso, está sendo realizada uma programação especial em parceria com movimentos e entidades em homenagem à vida e a memória da irmã Dorothy.

LEGADO

Nascida em 1931 no estado de Ohio, a irmã Dorothy, como era conhecida, chegou ao Brasil em 1966, inicialmente para atuar na cidade de Coroatá, no Maranhão. Na década de 1970, a missionária migrou para a região do Xingu, na Amazônia, na época da inauguração da rodovia Transamazônica.

Desde sua chegada à Amazônia, Dorothy dedicou-se a defender o direito à terra para camponeses e à criação de projetos de proteção da floresta, agindo junto à população. Dorothy Stang tornou-se uma das principais líderes dos Projetos de Desenvolvimento Sustentável e até hoje é um marco na luta ambiental no Brasil. O corpo da missionária está enterrado em Anapu, no Centro de Formação São Rafael.

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