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Pescado custou até 14% a mais no mês de janeiro

Em janeiro, peixes em Belém tiveram alta de até 14%, com a piramutaba liderando. Entenda os fatores que influenciam os preços no mercado.

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Imagem ilustrativa da notícia Pescado custou até 14% a mais no mês de janeiro camera Levantamento foi feito nos principais mercados da capital | Celso Rodrigues/Diário do Pará

A maioria dos peixes comercializada nos principais mercados municipais da capital paraense ficou mais caro em janeiro, com reajustes que chegaram a mais de 14% em alguns casos. De acordo com um levantamento divulgado ontem (13) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), em conjunto com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Belém (Sedcon/PMB). O movimento segue uma tendência já observada em anos anteriores e deve persistir até a Semana Santa, período de alta demanda.

No comparativo de preços médios entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a piramutaba registrou a maior alta, subindo 14,46%. O valor passou de R$11,55 em dezembro para R$13,22 em janeiro; seguida da pirapema, que aumentou 11,46%. O mapará teve reajuste de 7,39%, enquanto o camurim ficou 6,49% mais caro. Também registraram aumentos expressivos a tainha (5,69%) e o bagre (5,06%).

Em contrapartida, algumas espécies apresentaram redução nos valores, como o serra, que teve a maior queda (-11,96%), seguido da pescada branca (-9,14%), corvina (-6,81%), arraia (-5,51%) e tambaqui (-5,08%). Cação (-4,42%), sarda (-2,98%) e peixe pedra (-2,32%) finalizam o ranking dos recuos.

Além da variação mensal, o estudo comparou os preços de janeiro de 2025 com os do mesmo período de 2024. No balanço dos últimos 12 meses, algumas espécies acumularam quedas consideráveis, como a arraia (-25,20%), xaréu (-21,69%) e pratiqueira (-18,86%). Assim como uritinga (-17,58%), traíra (-13,97%) e o surubim (-10,29%). Já outras registraram aumento, como o curimatã, que ficou 18,51% mais caro, o tamuatá, com alta de 14,43%, e o camurim, que subiu 12,49%.

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ENTENDA

Os reajustes observados no início do ano são influenciados por uma combinação de fatores. O Pará é um dos maiores exportadores de pescado do Brasil, e em mais de 20 anos a produção da aquicultura registrou o volume de uma produção anual de mais de 60 mil toneladas, o que impacta diretamente na disponibilidade e nos preços do produto no mercado interno.

Além disso, a elevação nos preços tem causas sazonais, o qual no fim e início de cada ano muitas espécies entram no período de defeso, quando a pesca é suspensa para a reprodução, reduzindo a oferta. Outro fator que encarece a atividade pesqueira são as mudanças de maré, que dificultam a captura e aumentam os custos operacionais.

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