Após cinco anos, paraenses ainda sentem a pandemia de COVID-19

Mesmo após cinco anos, a população paraense ainda tem imagens vívidas dos momentos de crise da pandemia da COVID-19. Entre as incertezas sobre o amanhã, a espera por vacinas e o cuidado (à distância) com os entes queridos, o estado segue monitorando a doença, que chegou ao status de pandemia em 11 de março de 2020.

Menos de quinze dias após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 no Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um pronunciamento no qual confirmou que a doença agora atingia o planeta inteiro.

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Após várias suspeitas, logo seguidas ao período de Carnaval, o Pará confirmava a chegada da doença no estado em 18 de março daquele ano. Desde o início, o caso foi tratado com a seriedade exigida, com mobilização do Governo do Estado para o combate imediato do vírus e proteção da população.

Apesar dos esforços de órgãos mundiais e locais de saúde, o Pará sofreu quase 20 mil perdas por conta da doença, sendo confirmados 906.263 casos no estado, como apontam dados atualizados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sespa).

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Surgimento misterioso

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou o primeiro caso da doença ainda em dezembro de 2019, como uma síndrome gripal desconhecida, que rapidamente se espalhou na cidade chinesa de Wuhan.

Cinco anos depois da chegada da doença, que viria a se tornar uma pandemia semanas depois, no Brasil, ainda não é claro como o vírus sofreu uma mutação tão letal, mas a OMS aponta que a teoria mais aceita é a de contaminação cruzada entre espécimes exóticos no mercado central da cidade de Wuhan.

Imunização segue no Pará

2025 marca a chegada de mais um imunizante contra a doença. Batizada de Zalika, a vacina já foi disponibilizada nos 144 municípios do Pará, como afirma a Sespa, e promete uma validade maior. A nova vacina também demonstrou uma eficácia de mais de 90% em adultos sintomáticos e é indicada para pessoas acima dos 12 anos.

Atualmente, os postos de saúde dos municípios do estado continuam ofertando vacinas e testes para a detecção da doença, além de promover constantes campanhas de vacinação para toda a população.

A doença ainda é monitorada pela Sespa e a população pode conferir os dados atualizados em tempo real no site Coronavírus no Pará.