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UFOPA estuda os riscos da floração de cianobactérias no Rio Tapajós

UFOPA investiga floração de cianobactérias no Rio Tapajós e seus riscos à saúde e meio ambiente. Descubra os resultados e recomendações do estudo.

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Imagem ilustrativa da notícia UFOPA estuda os riscos da floração de cianobactérias no Rio Tapajós camera As águas apresentaram uma massa verde que preocupou moradores na Região do Tapajós. | (Divulgação/UFOPA)

Os rios da Amazônia possuem milhões de espécies e passam por diferentes períodos ao longo ano, sendo fundamental manter a qualidade de suas águas e realizar pesquisas periódicas.

Em janeiro de 2025, uma densa massa verde nas águas das praias de Ponta de Pedras, Alter do Chão e Pindobal causou preocupação entre moradores e especialistas. O fenômeno, identificado como uma floração de cianobactérias, levou a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) a realizar um estudo detalhado sobre suas causas, impactos e riscos para a população e o meio ambiente.

O estudo foi conduzido pelo projeto Águas do Tapajós – Fase II, coordenado pela pesquisadora Dávia Talgatti e financiado pela organização não governamental The Nature Conservancy (TNC). No dia 6 de janeiro, amostras de água foram coletadas nas três praias afetadas, situadas na margem direita do rio Tapajós, e analisadas por equipes do Laboratório de Águas e Plantas da Amazônia (Lapam), no Campus Oriximiná, e do Laboratório de Estudos de Impactos Ambientais (Leia), no Campus Santarém.

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Os pesquisadores avaliaram parâmetros limnológicos, como pH, temperatura, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica, além da identificação e quantificação das cianobactérias presentes e da concentração de microcistinas, toxinas associadas a essas bactérias. Embora os resultados tenham indicado condições relativamente estáveis para o banho e para a fauna aquática, a presença das cianobactérias acende um alerta para a qualidade da água.

A principal preocupação apontada no estudo é o impacto na saúde humana. As microcistinas detectadas estavam abaixo do limite recomendado para águas recreacionais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mas ultrapassaram o limite permitido para consumo humano. O consumo prolongado de água contaminada pode causar problemas hepáticos e gastrointestinais, além de afetar a fauna aquática, resultando na morte de peixes e desequilíbrio do ecossistema local.

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A análise qualitativa identificou diversas espécies de cianobactérias, entre elas Microcystis wesenbergii, Microcystis aeruginosa, Aphanocapsa delicatissima e Dolichospermum sp.. A contagem revelou que a praia de Ponta de Pedras apresentava uma densidade de 3.209,6 indivíduos por mililitro, dominada por Dolichospermum sp.. Em Alter do Chão, a densidade foi de 7.996,8 ind/ml, com predominância de Microcystis spp., enquanto em Pindobal foi de 8.820 ind/ml, dominada por Merismopedia sp. e Dolichospermum cf. crassum.

O relatório final destaca a necessidade de monitoramento contínuo e medidas de mitigação para conter o problema. Entre as recomendações, estão a prevenção da contaminação da água, o controle do lançamento de esgoto e a formulação de políticas ambientais para garantir a segurança hídrica das comunidades locais e dos visitantes.

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