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Pix, Drex e outras inovações estão moldando o futuro dos pagamentos

Em 2025, inovações em pagamentos digitais prometem transações mais seguras e rápidas no Brasil, com foco em educação financeira e inclusão digital.

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Imagem ilustrativa da notícia Pix, Drex e outras inovações estão moldando o futuro dos pagamentos camera No Brasil, a consolidação do Drex (moeda digital do Banco Central), a ampliação das funcionalidades do Pix e a implementação de novos padrões de open finance permitirão transações mais rápidas, seguras e acessíveis, afirma. | ​Foto: Reprodução

O ano de 2025, em específico, se desenha como um marco para a adoção de inovações na forma de fazer pagamentos. Um ponto de virada para os pagamentos devido à convergência de inovações tecnológicas e regulatórias. Quem garante isso é Fernando Otani, diretor de soluções de pagamentos da Positivo Tecnologia.

No Brasil, a consolidação do Drex (moeda digital do Banco Central), a ampliação das funcionalidades do Pix e a implementação de novos padrões de open finance permitirão transações mais rápidas, seguras e acessíveis, afirma.

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“Além disso, a crescente adoção de pagamentos por biometria, dispositivos vestíveis e inteligência artificial deve transformar ainda mais a experiência dos consumidores e das empresas”, completamente, explicando que, globalmente, visualiza um avanço na digitalização financeira e na interoperabilidade entre sistemas, facilitando pagamentos internacionais e reduzindo custos operacionais.

Vale destacar que isso tudo deve acontecer em um cenário em que ainda há quem seja avesso ao Pix, por achar um método inseguro. Otani lembra que a resistência à modalidade geralmente está associada a questões de segurança digital e desinformação.

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“Para alcançar esse público, as inovações precisam ser acompanhadas de educação financeira acessível, reforço das camadas de proteção contra fraudes e novas funcionalidades que ampliem a confiança do usuário”, sugere.

Medidas como limites dinâmicos de transação, autenticação por biometria e notificações em tempo real já foram implementadas e continuarão evoluindo. Além disso, a integração de pagamentos digitais em serviços essenciais, como transporte público e benefícios sociais, pode incentivar a adesão gradual, mostrando na prática a segurança e a conveniência dessas soluções.

Fernando defende que a digitalização dos pagamentos reduz o uso de papel-moeda, diminuindo a necessidade de impressão, transporte e descarte de cédulas, o que impacta diretamente a pegada ambiental do sistema financeiro. Além disso, soluções como Drex e carteiras digitais incentivam transações mais eficientes e com menor consumo de recursos físicos.

“Outro ponto relevante é o impacto no consumo consciente: fintechs e bancos estão incorporando funcionalidades que permitem aos usuários acompanhar e compensar sua pegada de carbono com base em seus hábitos de consumo”.

COP30

A chegada da COP30 traz desafio e oportunidade para o setor de pagamentos, endossa o especialista.

Empresas precisarão oferecer opções acessíveis e intuitivas para estrangeiros, incluindo terminais que aceitam cartões internacionais, QR Codes compatíveis com diferentes sistemas de pagamento e opções de câmbio integrado em aplicativos financeiros. “Além disso, campanhas de conscientização sobre os métodos digitais brasileiros – como Pix e carteiras digitais – podem facilitar essa transição. O ideal é que estabelecimentos estejam preparados para aceitar múltiplas formas de pagamento e fornecer suporte multilíngue”.

Apesar dos avanços, a experiência do usuário nos pagamentos digitais ainda pode ser aprimorada em alguns aspectos.

Atualmente, as principais reclamações incluem fraudes, instabilidade dos sistemas, limitações em transações internacionais e dificuldades para resolver problemas com instituições financeiras. Melhorias podem vir com inteligência artificial para atendimento mais eficiente, maior padronização na usabilidade entre diferentes aplicativos e mais transparência nas regras de segurança.

“Outro ponto crucial é a inclusão digital: garantir que todos os públicos – incluindo idosos e pessoas com menor acesso à tecnologia – possam utilizar essas soluções sem barreiras”.

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