
O Parque Linear da Nova Doca, em Belém, começou a receber ontem o transplantio de novas árvores que irão compor o projeto. Ao todo, o novo ponto turístico da capital paraense vai contar com cerca de 180 vegetais de grande porte, além de árvores menores, arbustos e jardins que vão contribuir com o paisagismo e levar, ainda mais conforto térmico da área, com mais sombra e bem-estar para os frequentadores do parque.
Conforme o engenheiro agrônomo Flayr de Sousa, que acompanhou o processo de transplantio, as espécies escolhidas, como Mututi e Oiti, são arbóreos existentes na região amazônica e com características importantes para o paisagismo urbano, além de compatíveis com o clima de Belém.
“Fizemos a preparação e nivelação do solo com substrato e os nutrientes necessários para a melhor adaptação dos vegetais. Também estamos fazendo a poda, para que os nutrientes, neste primeiro momento, possam se concentrar às raízes. Em 60 dias, essas árvores já começam a emitir novos brotos, formando novas copas que ficarão mais frondosas com o passar do tempo, gerando cada vez mais sombra, conforme alcançam a fase adulta”, disse o especialista.
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A quadra 1 da Nova Doca já recebeu árvores transplantadas das obras de macrodrenagem e saneamento do Canal União e da Nova Rua da Marinha, e outras obras do Estado que também são investimentos da COP 30. O espaço vai contar também com os “Jardins Suspensos”, estruturas conhecidas mundialmente por serem feitas a partir de material reciclado, utilizado na própria obra, como vergalhões que seriam descartados, mas que vão servir de suporte para plantas vivas.
NOVA DOCA
- A construção do Parque Linear da Nova Doca é uma parceria do Governo do Pará com o Governo Federal, por meio da Itaipu Binacional, e faz parte dos preparativos de Belém para sediar a COP 30, em novembro de 2025.
- O projeto está com cerca de 71% dos serviços executados e envolve 1,2 quilômetro de canal, com serviços de drenagem, paisagismo, urbanização e construção de passarelas, além da substituição das comportas para controle da maré.
- Também serão pavimentados mais de 2,4 quilômetros da Avenida Visconde de Souza Franco, e construídos outros sistemas de drenagem profunda e superficial para receber a água das chuvas, rede de esgoto sanitário e tubulação de água potável. Do projeto também constam ciclovia e sistema de energia limpa.
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