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BELÉM

Semana dos Povos Indígenas reforça interação entre comunidades 

II Semana dos Povos Indígenas em Belém: palestras, oficinas, feira de arte e intercâmbio cultural destacam a luta e a ancestralidade dos povos indígenas.

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Imagem ilustrativa da notícia Semana dos Povos Indígenas reforça interação entre comunidades  camera Semana dos Povos Indígenas está sendo realizada no Hangar | ( Ricardo Amanajás/ Diário do Pará )

O segundo dia de programação da II Semana dos Povos Indígenas ontem (15), no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, teve pela manhã a palestra “Vitimização de meninas e mulheres venezuelanas indígenas da etnia Warao”. Também foi realizada a palestra “Ancestralidade e Produção Cultural dos Povos Indígenas”, com a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.

De tarde, indígenas realizaram uma reunião para discutir demandas e pontos sobre a COP30. Em seguida, a programação oficial iniciou com a oficina sobre a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terra Indígenas (PNGATI). Já à noite, foi realizado o lançamento do documentário “Pará é Território Indígena” e mostra da Beleza Indígena Ancestral, com desfile de moda indígena.

O tema deste ano da Semana dos Povos Indígenas é “Aldeando a COP 30”. A iniciativa é realizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Povos Indígenas (Sepi). O evento é ponto de encontro de cerca de 400 indígenas de diversas etnias do Pará.

A secretária de Estado de Povos Indígenas Puyr Tembé destaca que o evento reforça a interação entre os povos indígenas. “A gente vive de luta e acredita que esse diálogo que o Governo do Estado vem fazendo com os povos indígenas, por meio da Semana dos Povos Indígenas, é uma construção de diálogo e aproximação do nosso povo junto ao Estado”.

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Ainda de acordo com a secretária, o evento também é uma forma de promover intercâmbio entre instituições para que os indígenas presentes possam ter acesso a serviços que são ofertados por meio do Estado, como emissão de documentos e serviços de saúde.

Durante o evento, também é realizada a Feira de Arte Indígena, com a exposição e venda de itens produzidos por diferentes povos indígenas. A artesã Weslane Juruna, 25, veio de Altamira para expor as peças produzidas por ela e outras 23 famílias. São brincos, colares, pulseiras, vestidos, blusas e saias com estampas de fauna, flora e grafismo juruna. “Vejo o evento como algo muito positivo. Espaços como esse incentivam o nosso trabalho de artesanato e mostram para o mundo nossa pintura por meio das peças”, explica.

O trabalho do povo indígena Warao residente na capital paraense também estava em exposição na Feira de Arte Indígena. A artesã Mariluz Del Valle, 33, veio da Venezuela há sete anos para Belém em busca de uma vida melhor. No evento, Del Valle vendia vasos, redes e descansos para panelas feitos com fibras de buriti. “As peças expostas na feira mostram o nosso trabalho feito e servem para dar visibilidade ao artesanato realizado pelo povo Warao”, explica.

Nesta quarta-feira (16), o evento chega ao terceiro e último dia de programação, com atendimentos médicos e cortes de cabelo para a população indígena, Seminário COP 30, apresentação de espaços da COP 30 e delegação, além de atrações culturais.

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