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PREÇO NA GRANDE BELÉM

Pão careca fica mais caro e pesa no orçamento do consumidor

Mesmo com a variação de preços, os consumidores, em sua maioria, não abrem mão do pãozinho

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Imagem ilustrativa da notícia Pão careca fica mais caro e pesa no orçamento do consumidor camera O preço do pão francês, item básico do consumo alimentar do paraense, acumula aumento de 6,62% em 12 meses. | (Mauro Ângelo / Diário do Pará

Uma pesquisa do Dieese Pará sobre o preço do pão francês dividiu consumidores e empresários em relação à percepção do valor do produto. Segundo o órgão, nos últimos 12 meses (de abril de 2024 a abril de 2025), o quilo do pão subiu 6,12%. Metade desse percentual de aumento ocorreu entre março e abril deste ano, com uma alta de 3,01% por quilo. Belém foi a segunda capital com a maior variação no período, atrás apenas de Vitória, no Espírito Santo, que registrou acréscimo de 4,99% no preço entre março e abril.

“Eu estava lendo uma reportagem sobre a farinha de trigo, que deu uma estabilizada. O que está pesando mesmo é o resto. Houve uma gangorra lá para cima, agora até que estabilizou. A margarina agora voltou de novo a subir. Aí fica nessa… O fermento, por exemplo, meio ano atrás, a gente comprava uma caixa por 180 reais. Hoje está R$ 280, R$ 300. Os periféricos estão pesando”, explica Antônio Fernandes, dono da padaria São Romão, no bairro da Pedreira.

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Segundo o empresário, a maior despesa do estabelecimento é com energia elétrica, o que contribui para a redução da margem de lucro. Isso porque, segundo ele, a padaria não costuma repassar os reajustes menores das matérias-primas para os clientes. “Eu tenho 148 placas solares, mesmo assim ainda pago R$ 7 mil de energia. Se não tivesse as placas, seriam R$ 15 mil”, detalha Fernandes. O preço do quilo do pão francês subiu de R$ 15,72, em abril de 2024, para R$ 16,76 no mês passado — R$ 1,04 a mais, diferença que pesa no orçamento de quem compra muitas unidades.

“Aqui o pão é mais caro [referindo-se à Pedreira], para ali é mais barato [apontando para a Sacramenta]. Mas aí não tem jeito, né? Tem que comprar. Não dá pra viver sem. Porque tenho criança em casa, né? Criança quer pão”, relata Gracinete Lima, 78 anos, aposentada.

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Apesar de comprar muito, o analista comercial Jorge Tavares, 62, diz que não sentiu tanta diferença no preço do produto ao longo do ano. “Não está tão diferente, não percebo. O que está realmente pesando, eu acho, é carne mesmo. Carne e peixe também deram uma levantada, né? Mas no pão, não. Não percebo”, afirma.

Ao destacar que o alimento não pode faltar em seu cardápio, Tavares ressalta que o pãozinho pode inclusive ser uma alternativa diante dos produtos alimentícios mais caros. “É fundamental. Ninguém vive sem pão, não. O pão é essencial. Não tem um alimento, assim, mais primordial. Eu, pelo menos, não janto, só lancho. Aí é com ovo, com queijo, com presunto, alguma coisinha assim, com ovinho dentro… Mas toda noite é pão”, conta.

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