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Alimentação ficou mais cara nos primeiros meses do ano em Belém

Entre janeiro e abril de 2025, os preços de alimentos variaram significativamente, com padarias subindo 44,39% e restaurantes caindo 30,41%. Confira os detalhes.

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Imagem ilustrativa da notícia Alimentação ficou mais cara nos primeiros meses do ano em Belém camera Os supermercados também registraram alta nos preços, embora em um ritmo bem menor, de 1,20%, assim como os sacolões e hortifrutis (1,98%). | ( Wagner Almeida / Diário do Pará)

Entre janeiro e abril de 2025, os consumidores enfrentaram um aumento expressivo nos gastos com alimentação. Ao comprar em padarias, as compras ficaram 44,39% mais caras no período, conforme levantamento da ValeCard. Os supermercados também registraram alta nos preços, embora em um ritmo bem menor, de 1,20%, assim como os sacolões e hortifrutis (1,98%).

Já outros estabelecimentos, como açougues, comércios atacadistas, lanchonetes, mercearias, minimercados e restaurantes apresentaram queda nos valores pagos. Destes, os restaurantes tiveram maior redução, com 30,41% no valor do cupom médio; lanchonetes (-13,05%), comércio atacadista (-11,83%), mercearias (-11,69%), açougues (-7,87%) e os minimercados (-0,96%) completam o ranking.

A pesquisa da ValeCard, empresa especializada em meios de pagamento e benefícios corporativos, apontou que o café foi o principal vilão dessa escalada de preços nas padarias. Os fatores climáticos adversos, como geadas e ondas de calor, reduziram a oferta global do produto e, junto ao aumento do consumo, puxaram o preço do café para cima.

A variação entre padarias, supermercados e entre outros estabelecimentos reflete uma busca crescente por alternativas mais econômicas. A redução no consumo em restaurantes, por exemplo, pode indicar que as pessoas estão preferindo preparar refeições em casa ou optar por estabelecimentos com preços mais acessíveis.

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AÇOUGUES

Além disso, a pesquisa revela importantes diferenças regionais nos preços praticados em diversos setores. No comércio de açougues, Sergipe apresentou a maior queda nos preços (-52,97%), o Estado do Espírito Santo teve o maior crescimento no serviço de açougue, com um aumento de 154,64%. Em seguida vêm Goiás (34,50%), Distrito Federal (20,74%), São Paulo (18,44%), Minas Gerais (11,74%) e Piauí (8,79%). Já o Pará e Tocantins mantiveram estabilidade, com variação zero nesse período.

No comércio atacadista, o Espírito Santo registrou a menor variação de preços nos quatro primeiros meses deste ano, com uma queda significativa de 69,28%, seguidos pelo Rio Grande do Sul (-58,09%), Paraná (-47,96%) e Alagoas (-40,31%). Também apresentaram quedas significativas Mato Grosso do Sul (-29,79%) e Maranhão (-21,87%).

Em contraste, o Acre apresentou a maior variação, com alta de 75,01% no mesmo período. Outros estados também mostraram variações expressivas, como Mato Grosso, que teve aumento de 44,47%, Rondônia, com 25,99%, e Pernambuco, com 22,24%. Dos 23 Estados neste quesito, 13 variaram em alta e 10 com redução; o Pará apresentou um aumento moderado de 4,02%.

Supermercado

No setor de supermercados, Roraima tem queda de 79,60%, seguidos pelo Amapá (-59,38%), Rondônia (-41,04%), Santa Catarina (-33,52%) e Espírito Santo (-25,09%). As maiores altas foram observadas em Alagoas ( 86,73%), seguidos pelo Maranhão (79,82%), Mato Grosso do Sul (78,17%), Paraná (55,73%) e Piauí (47,95%), indicando que, enquanto algumas regiões tiveram recuo, outras enfrentaram aumentos expressivos. Mato Grosso (40,17%), Rio Grande do Sul (39,80%), Acre (38,49%), Pará (26,20%) e Pernambuco (24,98%) compõem o ranking dos 10 aumentos.

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