
Uma das épocas mais animadas e festivas do ano no Brasil também é uma das mais deliciosas. A gastronomia das festas do mês de junho é um convite ao paladar: bolo de milho, vatapá, mingau, pamonha, pé de moleque...
A riqueza de sabores é enorme, e como se não fosse suficiente, por aqui ainda se junta com a própria culinária típica do Pará, e aí as receitas ganham versões com tucupi, jambu, açaí, dentre outros. Tudo muito gostoso, sim, mas também rico em sal, açúcares, gorduras, fritura e outros componentes potencialmente prejudiciais à saúde.
De acordo com Simone Silva, que é professora do curso de Nutrição da Universidade da Amazônia (Unama), os pratos “juninos”, se consumidos em excesso, podem acarretar em sobrecarga do sistema digestivo.
“Então tudo tem que ser consumido com parcimônia. O ideal é: se vou para uma festa, eu quero provar um pouquinho de tudo, eu tenho condições de usufruir todo aquele banquete, mas sem exagerar. Esse é o ideal”, orienta.
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ORIENTAÇÃO
A recomendação não é à toa. A profissional confirma que o consumo excessivo pode alterar significativamente os níveis de glicose, colesterol e triglicéridos. “Não tem uma quantidade segura de consumo, então o melhor é que haja equilíbrio, saborear um pouquinho de tudo, com cuidado, com moderação, evitar os excessos, evitar repetir as porções, para que não tenha resultados desagradáveis em um futuro próximo”.
As recomendações são as mesmas para a parte da culinária paraense que incrementa os cardápios juninos. Agora para quem tem restrição e/ou intolerância ao ingrediente mais marcante dessa época, que é o milho, a nutricionista informa que a única medida segura possível é mesmo não consumir.
“Uma pessoa com alergias ou intolerâncias ao milho e derivados deve evitar qualquer coisa com o ingrediente no preparo. Chegou na barraquinha de comida, pergunta o que é cada coisa e busca uma outra opção”. Passado o tempo da comilança, a docente garante que, para voltar ao “normal” não é preciso dietas malucas ou processos de desintoxicação restritivos. Aqui vale a máxima de que o simples funciona.
“A gente tem que imediatamente retornar à nossa rotina alimentar equilibrada, priorizar aqueles alimentos totalmente naturais, aquilo que a gente chama de comida de verdade: frutas, verduras, legumes, sempre levando em consideração suas necessidades pessoais”, finaliza.
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