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DIA DE FEIRA

Vendedores destacam as vantagens de fazer compras em feiras

Na Feira da Pedreira, em Belém, trabalhadores que atuam com vendas de alimentos como frutas, legumes e farinhas dizem que preços, produtos frescos e um bom atendimento fazem a diferença entre os clientes

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Imagem ilustrativa da notícia Vendedores destacam as vantagens de fazer compras em feiras camera Na Feira da Pedreira, é comum ouvir que lá você encontra de tudo um pouco. | (Celso Rodrigues/ Diário do Pará)

Para muitos belenenses, passar na feira pela manhã já virou uma rotina. O local costuma oferecer produtos fresquinhos e preços acessíveis. Mesmo com a praticidade das grandes redes de supermercados e varejões, as feiras livres continuam atraindo bastante gente. Elas representam uma tradição e ajudam a sustentar muitas famílias.

Na Feira da Pedreira, é comum ouvir que lá você encontra de tudo um pouco. A feira é dividida em vários setores, o que facilita bastante para quem busca diferentes tipos de produtos. Amaury Ferreira, de 50 anos, trabalha como feirante há mais de 28 anos, vendendo frutas e verduras na feira. Ele explica que o segredo para conquistar os clientes é o atendimento de qualidade.

“O segredo é o bom humor e oferecer sempre uma experiência agradável na hora de comprar. Aqui, o cliente compra muito, gastando pouco. Todo dia eu chego cedo, trazendo frutas novas e fresquinhas. Geralmente, vou até a Ceasa por volta das 4h ou 5h da manhã, dependendo do dia. Eu mesmo trago as frutas da Ceasa até a minha barraca no carro. E sempre deixo minha barraca bem organizada, dando prioridade à qualidade dos produtos”, afirma Amaury.

Ele diz que a maior diferença da feira é o atendimento humanizado. “Tenho alguns clientes fiéis, mas sempre precisamos conquistar novos. O mais importante é tratar bem as pessoas. Eu até ofereço uma amostra da fruta, ajudo quem não sabe escolher e, se o cliente ‘dar uma chorada’, dou um desconto. Aqui, tem a facilidade de pagar de várias formas: crédito, dinheiro, Pix ou débito”, conta.

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Nas feiras livres, a negociação e o bom papo entre feirantes e consumidores continuam sendo essenciais para a sobrevivência. “Sempre dá para conversar e negociar o preço, principalmente quando o cliente já é conhecido e pede um desconto. Além disso, a criatividade na hora de vender faz toda a diferença. Aqui, o cliente pode ver e experimentar o produto, diferente de outros lugares que vendem tudo embalado”, explica Nildo Moreira, de 45 anos, que há mais de vinte anos trabalha com uma banca de hortifruti.

Nildo diz que seu papel é ajudar o cliente, orientá-lo da melhor forma possível. “A dona de casa que vem sempre, o pai de família que faz suas compras, costuma montar um mix com um pouquinho de cada coisa. A gente tenta ajudar como pode, ajuda a escolher, faz um preço melhor. Porque as coisas não estão fáceis. Ter esse contato com o cliente é importante. E dá para pagar de várias formas: no Pix, em dinheiro, com cartão de crédito ou débito, até fiado. Para quem a gente conhece, oferecemos um crediário onde o cliente pode pagar parcelado por mês ou semana — melhor que banco! Além disso, fazemos delivery, deixando as compras na porta de casa”, pontua.

Farinha

O vendedor de farinha Paulo Saraiva, que tem 47 anos e trabalha como feirante na Pedreira há mais de 20, explica que, de acordo com o que alguns clientes dizem, metade deles vai à feira procurando preço bom, enquanto a outra metade frequenta porque gosta do ambiente acolhedor.

Ele acredita que essa pode ser uma vantagem das feiras livres em relação aos supermercados, já que a feira acaba sendo um espaço para relaxar e conversar. Algumas pessoas até acabam se tornando amigas do feirante, disse.

Ele explica que fazer compras na feira tem vantagem que vai além do preço. “As coisas são mais fresquinhas e a qualidade é melhor. E também dá para negociar, né? Você pode conseguir um desconto. Geralmente, o cliente ‘f’az uma chorada’ e a gente acaba oferecendo um desconto”, comentou.

Paulo afirma que em sua barraca, as farinhas são de ótima qualidade. “Eu sempre deixo o cliente experimentar as farinhas e explico qual fica melhor para cada receita. A goma de tapioca, feita no dia, e o coco ralado também estão sempre fresquinhos. Aqui tudo é bem organizado e limpo. Os produtos são bons, por isso os clientes voltam sempre. E o melhor de tudo é que agora aceitamos várias formas de pagamento, para que o cliente escolha a que for mais conveniente para ele“.

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