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DESDOBRAMENTOS

CPI da Ciclus retoma investigação na Câmara de Belém dia 4

A CPI foi motivada por denúncias de descumprimento do contrato por parte da Ciclus Amazônia, incluindo falhas na coleta de lixo, acúmulo de resíduos em diversos pontos da cidade e notificações não atendidas

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Imagem ilustrativa da notícia CPI da Ciclus retoma investigação na Câmara de Belém dia 4 camera Vídeo feito por morador do bairro de Canudos mostra o descaso na coleta de lixo pela Ciclus: sujeira só não ficou na rua porque os trabalhadores perceberam a filmagem | Divulgação

Após o recesso do mês de julho a Câmara de Belém retoma seus trabalhos na próxima segunda-feira (4), juntamente com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato com a empresa Ciclus Amazônia, responsável pela gestão do lixo na cidade. A CPI foi instaurada dia 24/06 após a aprovação do requerimento do vereador Michell Durans (PSB), que denunciou o descumprimento contratual e prejuízos à população. O contrato, no valor de R$ 32 milhões mensais, é alvo de suspeitas de superfaturamento e falta de fiscalização. A CPI terá um prazo inicial de 60 dias, prorrogáveis por mais 30, para investigar e apresentar um relatório final.

Após a instalação da comissão, Durans apresentou proposta de plano de trabalho da CPI. A proposta foi estruturada em 6 sub relatorias temáticas, para garantir uma apuração organizada e com aprofundamento técnico. A primeira relatoria é a de Contrato e Licitação (análise do edital, termo de referência e contrato; e as demais são de Execução dos Serviços (verificação da coleta, varrição, ecopontos, entre outros); Fiscalização e Regulação (atuação da Arbel, Sezel e órgãos de controle); Responsabilidade Ambiental (licenças, condicionantes e impacto no Aurá); Ações Sociais e Inclusão (obrigações da empresa com os catadores) e Aspectos Financeiros e Tarifários (pagamentos, recomposição de receitas e contrapartidas públicas).

“Para agosto estamos prevendo diligências, oitivas e análise documental. Em setembro, entrega dos relatórios das sub-relatorias e elaboração do relatório final. Em julho, os trabalhos ficaram suspensos por conta do recesso parlamentar, conforme o regimento. A segunda reunião depois da instalação da CPI está marcada para semana que vem na Câmara Municipal”, antecipa Michel Durans.

A CPI foi motivada por denúncias de descumprimento do contrato por parte da Ciclus Amazônia, incluindo falhas na coleta de lixo, acúmulo de resíduos em diversos pontos da cidade e notificações não atendidas.

Flagrante de descaso

Um morador do bairro de Canudos registrou em vídeo o descaso no recolhimento dos resíduos nos contêineres espalhados pela cidade. O cidadão, que reside na rua Nina Ribeiro, filmou o momento em que um caminhão da Ciclus recolhia o lixo. Era dia 23 deste mês, à noite, e chovia muito na capital.

As imagens mostram um dos trabalhadores retirando os sacos de lixo do contêiner e, ao invés de jogá-los diretamente na caçamba coletora, a cerca de um metro de onde estava, os atiram no chão. Muitos dos sacos estouram e o lixo acaba caindo na pista e na calçada. Outro trabalhador recolhe os sacos estourados e os coloca na caçamba, deixando muitos resíduos espalhados pelo chão, que não são recolhidos.

A situação muda quando os funcionários da Ciclus percebem que o morador filma toda a ação. Nesse momento passam a recolher os restos de lixo espalhados, muito a contragosto. “Isso é um absurdo e acontece todos os dias não apenas aqui onde eu moro, mas em vários pontos da cidade. Eu já reclamei e nada foi feito. Esses funcionários precisam fazer o trabalho deles direito porque essa empresa recebe muitos milhões da prefeitura, dinheiro que sai do nosso bolso”, critica o morador que enviou os vídeos.

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O Outro lado

Em nota, a Ciclus Amazônia lamentou o ocorrido e reafirma seu compromisso com a segurança na gestão de resíduos em Belém, afirmando que “o caso em questão é pontual e não condiz com os princípios que orientam a atuação da empresa”. A companhia garantiu que já iniciou a apuração dos fatos, com a identificação dos envolvidos, e adotará as medidas cabíveis, afirmando que “todos os colaboradores passam por treinamentos contínuos, com foco em boas práticas operacionais e conformidade legal”.

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