
Com as altas temperaturas típicas de Belém e a aproximação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), cresce a corrida para equipar imóveis com aparelhos de ar-condicionado. Esse movimento já tem reflexos diretos no comércio: lojas de eletrodomésticos no centro comercial da cidade, no bairro da Campina, registram aumento nas vendas e na procura por aparelhos de ar.
Donos de casas, apartamentos, hotéis e hostels têm se mobilizado para adaptar seus espaços de olho no conforto dos turistas e delegações internacionais que devem desembarcar na capital paraense. Na loja Magazine Luiza, o gerente Ezequias Amaral, 35, revelou que o movimento aumentou expressivamente ao longo dos últimos seis meses.
“Já faz uns seis meses que tem a grande procura sobre ar-condicionado aqui no Magazine da Santo Antônio. Os clientes hoje em dia procuram sempre os modelos inverter, que são mais econômicos, e também os com condensador de cobre, por serem mais resistentes e durarem mais”, explicou. Segundo ele, os aparelhos mais vendidos custam entre R$ 2.100 e R$ 2.300, com potência entre 9.000 e 12.000 BTUs.
Já na rua Conselheiro João Alfredo, próximo a rua Praça Barão de Pirajá, na loja Liliani, o vendedor Wellington Robson Lima, 47, relatou que o pico de procura começou mais recentemente. “Há mais ou menos 20 dias, já na segunda quinzena de julho, aumentou bastante a procura por ar-condicionado. A gente tem uma média de 30 a 40 pessoas por dia procurando e dessas, entre 12 a 15 acabam comprando”, detalhou.

Ele acrescenta que a marca Gree tem liderado as preferências dos clientes e que o modelo split de 9.000 BTUs, por exemplo, está custando entre R$ 2.199 e R$ 2.499. Já os modelos mais potentes, como os de 18.000 BTUs, ultrapassam os R$ 3.000.
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A expectativa do setor é que o ritmo de vendas se intensifique ainda mais nos próximos dois meses, impulsionado tanto pelo calor quanto pela movimentação prévia para a COP 30. A climatização dos ambientes virou prioridade para quem deseja tornar seu imóvel mais atrativo para aluguel de temporada ou hospedagem de curto prazo.
“A gente sabe que tem um pouco de relação porque Belém sempre foi quente, mas a procura este ano tem sido maior sim, e pode se dar pela COP”, considera Wellington.
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