
A medicina brasileira vem passando por profundas transformações. Além das pressões técnicas e emocionais, cresce a percepção de que apenas a excelência clínica não garante carreiras sustentáveis. Dados recentes apontam que muitos médicos ainda enfrentam deficiências na gestão de seus próprios negócios.
Um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que metade dos médicos mistura contas pessoais e profissionais, evidenciando uma lacuna estrutural na gestão financeira da prática médica. Esse panorama se reflete em clínicas que operam sem controle contábil adequado, configuração tributária simplificada e ausência de estratégia de longo prazo.
“Hoje não basta ser tecnicamente bom. É preciso saber gerir, comunicar, se posicionar e fazer escolhas estratégicas que preservem a saúde financeira e emocional do médico”, afirma Jonathan Sarraf, médico.
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Nos últimos anos, apesar da alta qualificação e da rotina intensa de trabalho, os médicos enfrentam desorganização financeira, falta de planejamento tributário e ausência de clareza sobre o futuro. Para o especialista, isso acontece porque ainda há uma resistência em adotar uma postura empreendedora.
“O médico não foi treinado para pensar em gestão, estratégia, posicionamento. Mas, na prática, a carreira dele depende diretamente dessas decisões. E o custo de ignorar isso tem sido alto”, avalia.
“Médico também é empresa. E precisa ser tratado como tal, com planejamento, clareza e visão de longo prazo”, conclui Jonathan.

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