Nova Base Fluvial Integrada é apresentada para Senasp

Em uma região onde os rios funcionam como estradas e portas de entrada e saída de mercadorias, garantir a segurança das rotas fluviais é um desafio constante. No Pará, essa missão ganha reforço com a conclusão da terceira Base Integrada Fluvial, que será instalada em Abaetetuba, no Baixo Tocantins, ponto estratégico para o enfrentamento ao crime organizado na Amazônia.

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A nova estrutura, que recebeu investimento superior a R$ 10 milhões do Governo do Estado, foi inspecionada nesta terça-feira (12) pelo Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, em visita ao estaleiro de Icoaraci, em Belém. O modelo de atuação paraense, com bases flutuantes posicionadas em áreas críticas, já é reconhecido como referência nacional na proteção das vias navegáveis.

Sarrubbo destacou que as bases atuam diretamente na prevenção e repressão de crimes como contrabando, tráfico de drogas e desvio de madeira, crimes que utilizam as hidrovias amazônicas para escoamento. Ele reafirmou o apoio do Governo Federal para ampliar o alcance dessa estratégia, especialmente para comunidades ribeirinhas que dependem da segurança dos rios.

O secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, ressaltou que a nova base, localizada no Furo do Capim, vai atuar em uma das rotas mais utilizadas pelo tráfico. Segundo ele, só em 2024 já foram apreendidas mais de 10 toneladas de drogas no Estado, resultado que supera anos anteriores e que tem relação direta com a operação das bases fluviais.

Com atuação integrada entre diferentes forças de segurança, a Base Fluvial Baixo Tocantins se soma a outras duas já em funcionamento: a primeira, no distrito de Antônio Lemos, em Breves, e a segunda, no Estreito de Óbidos, no Baixo Amazonas. Essas unidades já registraram importantes apreensões e desarticularam redes criminosas que operavam pela região.

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A estratégia, segundo o Governo do Pará, é manter presença constante e coordenada nos rios, assegurando maior proteção para a população ribeirinha, dificultando a ação de organizações criminosas e reforçando o controle do território nas áreas mais vulneráveis da Amazônia.