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Caso de transfobia e racismo termina em agressão em bar de Belém

Crime ocorreu no último sábado (30); homem praticante de artes marciais é acusado de violência após ataques a grupo negro e LGBTQIA+

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Imagem ilustrativa da notícia Caso de transfobia e racismo termina em agressão em bar de Belém camera Reprodução/Redes Sociais

Um caso de violência com motivação racista e transfóbica causou revolta entre frequentadores de um bar localizado no bairro do Umarizal, em Belém, na madrugada do último sábado (30). O acusado é Lorenzo Rocha da Silva Barbosa, identificado como praticante de artes marciais, que teria agredido fisicamente uma jovem com um soco no rosto após uma série de hostilidades contra um grupo de amigos negros e LGBTQIA+.

Segundo relatos das vítimas, os ataques começaram ainda na noite de sexta-feira (29), no Rebuw Bar e Restaurante, quando um grupo de homens e mulheres brancos passou a lançar olhares e comentários preconceituosos contra o grupo. O clima ficou ainda mais tenso quando as falas se tornaram abertamente transfóbicas.

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Uma mulher trans foi ridicularizada com frases como “arranca a peruca dela”, em referência à sua lace, enquanto um homem trans foi alvo de ataques como “vire mulher de novo”. Ao tentar defender os amigos das ofensas, uma das vítimas acabou sendo agredida com um soco no rosto, atribuído a Lorenzo Barbosa, que teria deixado o local logo após o episódio.

O caso foi classificado pelas vítimas como “humilhante” e “constrangedor” e reforça o cenário de vulnerabilidade enfrentado por pessoas negras e LGBTQIA+ em espaços públicos. A jovem agredida decidiu tornar a situação pública como forma de denúncia e pedido por responsabilização.

“Esse tipo de violência não é um fato isolado. Racismo e transfobia não são opiniões ou discussões de bar, são crimes previstos em lei. Não vamos nos calar, seguimos exigindo respeito, responsabilização e justiça”, declarou.

A vítima da agressão já registrou o boletim de ocorrência sobra o caso. A equipe de reportagem do DOL entrou em contato com a Polícia Civil do Pará para confirmar o andamento da investigação e medidas a serem tomadas. Também procuramos a administração do Rebuw Bar e Restaurante para solicitar um posicionamento oficial sobre o ocorrido.

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Em nota, o estabelecimento repudiou o episódio e reforçou que está colaborando com as autoridades. “O Bar Rebuww manifesta seu mais profundo repúdio a todo e qualquer ato de racismo, transfobia e violência. O episódio ocorrido em nossas dependências não é apenas um ataque contra as vítimas diretas, mas contra a dignidade humana e os valores que defendemos como sociedade. Nossa equipe interveio durante o ocorrido, ouviu as vítimas envolvidas e disponibilizou às autoridades competentes todas as imagens necessárias para que os fatos sejam rigorosamente apurados”, disse a direção em nota.

Caso de transfobia e racismo termina em agressão em bar de Belém
📷 |Divulgação/Rebuw Club

Segundo a legislação brasileira, tanto o racismo quanto a transfobia são crimes puníveis. Desde 2019, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a homofobia e a transfobia passaram a ser equiparadas ao crime de racismo, previsto na Lei nº 7.716/89.

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