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SAÚDE PÚBLICA

Sespa promove oficina sobre combate às leishmanioses

Capacitação em Belém reúne gestores e profissionais de saúde para alinhar estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença

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Imagem ilustrativa da notícia Sespa promove oficina sobre combate às leishmanioses camera Profissionais de saúde participam de oficina da Sespa sobre vigilância e controle das leishmanioses em Belém. | Divulgação/Ag. Pará

Com o objetivo de fortalecer a vigilância e o controle das leishmanioses no Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) iniciou nesta terça-feira (02), em Belém, a Oficina de Ações de Vigilância e Controle das Leishmanioses. O encontro é voltado a profissionais do 1º e 7º Centros Regionais de Saúde (CRS) e municípios sob a jurisdição dele, reunindo gestores e equipes de vigilância epidemiológica, atenção primária, assistência farmacêutica, entomologia e controle de reservatórios.

A programação começou pela manhã com palestras sobre estratégias integradas de vigilância, panorama atual da doença no estado e análises específicas das áreas de abrangência dos dois CRS. À tarde, os debates se concentraram no monitoramento de reservatórios urbanos e na importância do controle químico como medida de enfrentamento.

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A diretora de Endemias da Sespa, Adriana Tapajós, destacou a necessidade de preparação diante do fluxo de grandes eventos e da circulação intensa de pessoas. “A gente entende a importância de discutir sobre as leishmanioses nesses territórios, especialmente em municípios silenciosos. Precisamos ter a rede de saúde capacitada, organizada e integrada para garantir a integralidade da assistência à população”, ressaltou.

A coordenadora estadual do Programa de Leishmanioses, Simony Vilhena Guimarães, explicou que a iniciativa busca alinhar as metas nacionais às realidades regionais. “O principal objetivo é alinhar informações com as regionais e os municípios diante das novas metas do Ministério da Saúde. Queremos estimular o planejamento local e reforçar o papel dos profissionais no controle e na vigilância”, afirmou.

Também presente, o diretor do 7º CRS, Valdinei Teixeira Júnior, reforçou a importância da cooperação entre municípios. “Esse é mais um momento de reforçar a união de forças, compartilhar fragilidades e buscar soluções conjuntas. O vínculo e a proximidade com os municípios são nossa prioridade”, disse. Já a coordenadora de endemias em exercício, Michelle Queiróz, reafirmou o apoio da Sespa. “Estou aqui para acompanhar e ajudar da melhor forma possível no enfrentamento às leishmanioses”, afirmou.

O que é leishmaniose?

As leishmanioses são infecções causadas por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos pela picada do mosquito-palha. Existem duas formas principais: a tegumentar, que provoca feridas na pele e mucosas, e a visceral, mais grave, que afeta órgãos internos como fígado e baço e pode levar à morte se não houver tratamento.

Antes associada a áreas rurais, a doença passou a atingir também centros urbanos, já que o mosquito transmissor consegue se adaptar a cidades, encontrando cães infectados e ambientes favoráveis à reprodução, como quintais com lixo ou matéria orgânica acumulada. Esse fenômeno, chamado de transmissão urbanizada, já foi registrado no Pará em municípios como Santarém, Salvaterra e Soure.

Como funciona o diagnóstico e o tratamento?

O diagnóstico da doença em humanos é realizado principalmente por testes rápidos disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para cães, reservatórios da forma visceral, utiliza-se o teste DPP-LVC. Para pessoas, o rK39 fornece resultados em poucos minutos, agilizando o início do tratamento.

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O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos gratuitos. No caso da leishmaniose tegumentar, há opção de tratamento oral, o que facilita o acesso em regiões de difícil deslocamento. Já a visceral exige acompanhamento médico especializado e terapias específicas nas unidades municipais ou regionais.

A Sespa reforça que a detecção precoce é fundamental. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura e menores os riscos de complicações. Entre os sintomas que exigem atenção estão feridas que não cicatrizam, febre prolongada, fraqueza, perda de peso inexplicável e aumento do abdômen.

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