
O valor da passagem de barco entre Cachoeira do Arari e outras localidades do Marajó terá um reajuste menor do que o previsto inicialmente. A partir de 1º de outubro, a tarifa passa de R$ 40 para R$ 45. O acordo foi fechado ontem (4), em reunião entre representantes das comunidades quilombolas, das empresas de transporte, da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Artran) e da Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh).
A negociação foi articulada em agosto, quando moradores de 13 comunidades quilombolas e ribeirinhas do Rio Arari enviaram um ofício à Seirdh pedindo a mediação da Artran. O objetivo era evitar o reajuste de R$ 10 previsto para setembro.
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Além da definição do reajuste, foram discutidos os critérios de gratuidade, limite de bagagens e regras de embarque. No encontro foi reforçado o que diz a lei sobre gratuidades, a qual indica que 15% da capacidade do barco, considerando o número de assentos, e não a lotação total, devem ser destinados a passageiros que têm direito ao benefício, desde que cheguem ao porto pelo menos 30 minutos antes do embarque.
Também foi destacada a regra da Capitania dos Portos de que o transporte é voltado a passageiros e não a cargas, podendo cada usuário embarcar com até quatro volumes, os quais devem ser acomodados embaixo da cadeira.
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O diretor-geral da Artran, Luciano Dias, destacou que o entendimento trouxe equilíbrio às discussões. “O reajuste ficou em um patamar justo, que não pesa no bolso de quem depende do transporte e garante tranquilidade nas viagens intermunicipais aquaviárias”.
A quilombola Brenda Miranda avaliou o encontro como positivo. “Conseguimos negociar para que fosse apenas metade do aumento previsto. Posso dizer que foi uma negociação proveitosa para ambas as partes, e agradecemos à Artran por estar aberta a esse diálogo".
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