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VIDA SELVAGEM

Jaguatirica é flagrada em área de preservação no Pará

Felino reforça a biodiversidade da fauna amazônica e a importância do monitoramento ambiental na região

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Imagem ilustrativa da notícia Jaguatirica é flagrada em área de preservação no Pará camera Jaguatirica registrada na Área de Preservação Permanente da Usina Belo Monte demonstra a presença contínua da fauna amazônica e a importância do monitoramento ambiental. | Divulgação

Em meio ao verde profundo da Amazônia, há sinais silenciosos de que a vida selvagem segue seu curso, mesmo em áreas próximas a grandes empreendimentos. Recentemente, uma jaguatirica (Leopardus pardalis) foi flagrada pelas câmeras de monitoramento ambiental na Área de Preservação Permanente (APP) da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, lembrando que a floresta abriga espécies essenciais para a biodiversidade e o equilíbrio do ecossistema.

O felino, conhecido por sua pelagem marcada por rosetas e listras, mede entre 70 centímetros e um metro e pesa em média de 11 a 16 quilos. Animal solitário e noturno, a jaguatirica desempenha papel crucial no controle de pequenos vertebrados e roedores, contribuindo para a saúde ambiental da região. Na APP de Belo Monte, o animal já foi registrado 68 vezes ao longo de 13 anos de monitoramento.

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"A presença da jaguatirica é um indicativo importante de que a fauna continua ativa e adaptada nas áreas monitoradas. Ao longo dos últimos anos, temos acompanhado espécies de grande relevância ecológica, que encontram em nossas áreas protegidas um ambiente apto para sobreviver", afirma Roberto Silva, gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia.

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"Os monitoramentos que desenvolvemos são essenciais para entendermos a dinâmica da floresta e da vida silvestre e garantir que a biodiversidade da região seja preservada", acrescenta o executivo.

Entre sombras e folhas, jaguatirica mostra que a fauna amazônica segue ativa.
📷 Entre sombras e folhas, jaguatirica mostra que a fauna amazônica segue ativa. |Divulgação

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

A APP de Belo Monte, com 26 mil hectares - equivalente a 25 mil campos de futebol - também abriga espécies como macaco-aranha, ariranha, onça-pintada e cachorro-vinagre. O monitoramento, iniciado em 2012, já identificou mais de 1.200 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, morcegos e invertebrados.

As ações combinam expedições em diferentes épocas do ano, uso de tecnologia, metodologias específicas e a participação de comunidades locais na coleta de dados. O objetivo é acompanhar a dinâmica da fauna e implementar medidas de conservação, assegurando que a riqueza da biodiversidade amazônica continue preservada mesmo nas áreas próximas à usina.

Em 13 anos de monitoramento, a jaguatirica foi registrada 68 vezes na Área de Preservação Permanente da Usina Belo Monte.
📷 Em 13 anos de monitoramento, a jaguatirica foi registrada 68 vezes na Área de Preservação Permanente da Usina Belo Monte. |Divulgação
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