
Com foco em impulsionar a qualidade do ensino e beneficiar diretamente estudantes da rede pública, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), entregou ontem (11), a Rede de Inovação para Educação Híbrida (RIEH) no Pará. Ao todo, foram entregues quatro unidades do RIEH, em Belém, Marabá, Santarém e Breves, na ilha do Marajó, que passam a integrar a rede estadual de ensino, fortalecendo o projeto de educação híbrida e inovadora no Pará.
Na capital, a cerimônia ocorreu no Centro de Formação dos Profissionais da Atenção Básica do Estado do Pará (Cefor), localizado no Instituto de Educação do Estado do Pará (IEEP), com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e do secretário de Estado de Educação, Ricardo Sefer.
Durante o ato solene de entrega, estudantes e professores das unidades participaram, simultaneamente, apresentando projetos e interagindo com o ministro e o secretário de Educação. Para o ministro da Educação, Camilo Santana, a iniciativa é estratégica para o País.
“Este tipo de unidade é essencial para potencializar o ensino no Brasil. É uma ação que complementa a formação dos alunos, não só no Estado do Pará, mas em todo o País”, frisou.
O secretário de Estado de Educação, Ricardo Sefer, destacou a relevância da rede para toda a comunidade escolar paraense. “Falo aqui em nome do governador Helder Barbalho e, principalmente, em nome do nosso exército de servidores da educação no Pará. São 40 mil profissionais e mais de 540 mil estudantes. Agradeço ao ministro Camilo Santana pela sensibilidade do Governo Federal em olhar para as peculiaridades da Amazônia. Essa iniciativa é encantadora, promissora e já está mobilizando nossas equipes com energia e dedicação para desenvolver formações e ações baseadas em tecnologia. É um olhar humano e cuidadoso para a educação no nosso Estado”, observou.

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Os Núcleos de Inovação contam com estúdios equipados com câmeras robóticas, kits de iluminação, ilhas de edição e diversas tecnologias. Além disso, a rede disponibiliza um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) integrado a um Repositório Digital de Recursos Educacionais, ampliando as possibilidades pedagógicas e o compartilhamento de conteúdos entre escolas e Estados.
Diversificação
O coordenador de Tecnologia Aplicada à Educação (CTAE) da Seduc, professor Jó Helder Vasconcelos, explicou que os núcleos vão permitir a produção de conteúdos contextualizados e regionalizados, valorizando a diversidade cultural do Pará.
“Os estúdios do Cefor foram implantados para produzir conteúdo para professores, mas também vão servir à comunidade estudantil. A ideia é diversificar e regionalizar a produção, incluindo conteúdos feitos por professores, alunos e escolas locais. Isso valoriza nossas culturas indígena, quilombola e demais, e promove a contextualização do ensino, fortalecendo o apoio pedagógico e a recomposição das aprendizagens”, explica.
O professor Paulo Davi, que atua na área de informática educacional, ressaltou que a RIEH representa um avanço no uso pedagógico das tecnologias e na formação integral dos estudantes. “Esses núcleos vão possibilitar que os professores explorem ferramentas tecnológicas de forma criativa e alinhada ao currículo, criando vídeos, podcasts e outros materiais digitais. Isso amplia o engajamento dos alunos e contribui para o desenvolvimento de habilidades essenciais, aproximando a escola da realidade tecnológica que eles já vivenciam no cotidiano”, ressalta.
PARA ENTENDER
A RIEH
A Rede de Inovação para Educação Híbrida (RIEH) é uma parceria do MEC com o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais da Universidade Federal de Alagoas (NEES/UFAL) e já está presente em 24 unidades federativas. O objetivo é implementar um modelo de educação híbrida no Brasil, com investimentos federais de mais de R$ 47 milhões.
O Pará aderiu à RIEH em dezembro de 2022 e hoje conta com quatro núcleos na Região Metropolitana de Belém, e nos municípios de Santarém, Marabá e Breves, que vão contribuir para atender, gradualmente, cerca de 300 mil estudantes, fortalecer redes colaborativas de aprendizagem e apoiar a recomposição das aprendizagens e o desenvolvimento das competências da BNCC e dos itinerários formativos.
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