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EM ALTA NO CENTRO COMERCIAL

COP 30: Moda com estampa amazônica ganha força em Belém

Procura por tecidos e roupas já prontas com estampas que remetem ao Círio, bandeira do Pará, meio ambiente, culinária e muitos outras tem aumentado com a proximidade da COP 30.

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Imagem ilustrativa da notícia COP 30: Moda com estampa amazônica ganha força em Belém camera No centro comercial de Belém, já é possível sentir o impacto. | Irene Almeida/Diário do Pará

Com a proximidade da COP30, em novembro de 2025 em Belém, o vestuário regional desponta como uma das grandes apostas do comércio para o evento. Mais do que uma tendência estética, as roupas com estampas amazônicas vêm sendo posicionadas como produtos estratégicos, impulsionando a economia criativa e valorizando a identidade local.

No centro comercial de Belém, já é possível sentir o impacto. Tecidos com imagens da floresta, da fauna amazônica, da culinária regional e do Círio de Nazaré estampam vitrines e atraem consumidores locais e turistas.

Jamyllys Miranda, gerente de compras da loja Mariana Tecidos, localizada na Rua Treze de Maio, relata um aumento expressivo nas vendas. “Desde o início do segundo semestre, a procura por tecidos com estampas regionais aumentou em torno de 40%. Desenvolvemos padrões exclusivos que retratam elementos da nossa cultura, como o açaí, o mercado Ver-o-Peso, o Círio e até pautas ambientais relacionadas à COP30, como o desmatamento”, explica.

Fátima Freitas, 69, esteticista.
📷 Fátima Freitas, 69, esteticista. |Irene Almeida/Diário do Pará

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O tecido, vendido a R$ 35 o metro, é comercializado tanto no atacado quanto no varejo. “A demanda veio principalmente de costureiras e pequenas marcas que estão apostando em coleções exclusivas para o evento. É um público que quer contar histórias através da roupa”, complementa Jamyllys.

A loja Glória Belo, também na Treze de Maio, é outro exemplo do movimento que vem ganhando força. Na vitrine, vestido com estampa ligada à COP30 divide espaço com peças que exaltam símbolos do Pará. A proprietária, Jéssica Belo, de 21 anos, confirma que os modelos com traços indígenas, bandeira do estado e elementos religiosos, como o Círio, têm alta procura. “O paraense gosta de cor, de se ver representado nas roupas. A gente percebeu isso e passou a investir mais. Fazemos pesquisas semanais para entender o que mais sai e já sentimos que o interesse por essas estampas só cresce”, afirma.

Os vestidos, vendidos entre R$ 60 e R$ 130, são descritos como leves, confortáveis e ideais para o clima quente da capital paraense. “Os turistas também querem estar na moda e mostrar a identidade local, mesmo que seja na hora de escolher um presente”, diz Jéssica.

Quem aproveitou para garantir o seu vestido foi Fátima Freitas, esteticista de 69 anos. Ela conta que a moda regional também é uma forma de levar o Pará para além das fronteiras do estado. “Vou viajar para Porto de Galinhas e queria levar algo que representasse o nosso estado. Comprei um vestido com a bandeira do Pará e uma onça. Achei lindo, colorido e com tecido muito bom. Tou pensando até em levar mais um”, conta, entusiasmada.

Para saber mais, acesse a edição eletrônica do jornal Diário do Pará.

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