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Não perca: 118 mil vagas abertas até o fim do ano

De acordo com o levantamento, um terço das empresas (33%) já contratou ou pretende contratar; 20% ainda não o fizeram, mas têm a intenção.

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Imagem ilustrativa da notícia Não perca: 118 mil vagas abertas até o fim do ano camera Comércio de Belém deve contratar para o Círio e COP 30, segundo o Dieese | ( Ricardo Amanajás)

Os setores de comércio e serviços devem abrir aproximadamente 118 mil vagas em todo o Brasil, sejam contratações temporárias, efetivas, informais ou terceirizadas, até o final do ano. A pesquisa é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgada na última sexta-feira (19). De acordo com o levantamento, um terço das empresas (33%) já contratou ou pretende contratar; 20% ainda não o fizeram, mas têm a intenção.

Segundo a pesquisa, 47% dos empresários afirmam que precisam reforçar as equipes para dar conta do movimento da época. Outros 22% citam a reposição de vagas em aberto por causa da alta rotatividade, enquanto 20% enxergam na contratação uma estratégia para elevar a qualidade dos serviços diante da concorrência acirrada.

Entre os que já contrataram ou planejam contratar, metade (50%) deve optar por temporários, com contratos que duram em média 2,5 meses, chegando a 2,9 meses nas capitais. Mas esse movimento pode se transformar em oportunidade permanente: 47% das empresas pretendem efetivar os profissionais temporários após o período. No total, cada empresa deve abrir, em média, 1,9 vaga neste fim de ano.

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“Os dados da pesquisa são muito positivos, pois mostram que o comércio e os serviços estão se preparando para o aumento da demanda do fim de ano. As 118 mil vagas abertas representam uma grande oportunidade para profissionais que buscam uma recolocação ou um primeiro emprego, especialmente no setor de vendas. Além disso, a intenção de efetivação de quase metade dos contratados temporários reforça o papel estratégico dessas contratações para o desenvolvimento profissional e para a economia local”, avalia José César da Costa, presidente da CNDL.

Sobre a intenção de contratação e perfil das vagas, a maior parte dos empresários (65%) pretende manter o quadro de funcionários, enquanto 23% planejam aumentar a equipe. Apenas 3% indicam uma possível redução, 53% pretendem contratar funcionários registrados pela empresa, 41% sem carteira assinada e 18% terceirizados.

Entre as vagas que serão abertas, a maioria (87%) é para trabalho presencial. As funções mais demandadas são vendedor (31%, predominantemente no comércio), cabeleireiro (8%), ajudante (6%), manicure (6%) e balconista (6%). O total de 24% dos empresários pretendem iniciar as contratações em outubro, 21% em novembro e 15% em setembro.

A remuneração média oferecida é de R$ 1.819,36. Cerca de 39% das empresas pagarão um salário-mínimo (R$ 1.518,00), e outros 39% oferecerão até dois salários-mínimos (R$ 3.036,00). A jornada de trabalho média é de 7 horas e 8 minutos por dia. O levantamento mostra ainda que mais da metade das empresas que pretendem contratar (56%) oferecem algum tipo de benefício, como vale-transporte (77%), vale-alimentação ou refeição (60%) e participação nos lucros ou comissões (16%).

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, ressalta que, apesar do cenário de instabilidade econômica citado por 32% das empresas que não pretendem contratar, a perspectiva geral é de otimismo. “O brasileiro está buscando oportunidades, e o mercado está se movimentando para atender a essa demanda. Acreditamos que o segundo semestre será um período de crescimento para os pequenos e médios negócios, que são a espinha dorsal da nossa economia”, conclui Pellizzaro.

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NO PARÁ

Segundo o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA), Everson Costa, ambos os setores de comércio e serviços têm neste segundo semestre uma alta expectativa, em especial devido ao calendário atípico do ano por conta da COP 30. Além da COP 30, Costa lembra que há ainda o Círio de Nazaré, movimentando já em agosto o comércio na parte de artigos religiosos, além do Dia das Crianças, Black Friday, Natal e Ano Novo.

“A COP vai trazer não só turistas. Ela vai trazer negócios e movimentar o consumo. Um dos setores que será beneficiado com a circulação de renda por aqui é justamente o comércio”, afirma Everson Costa. “Cabe lembrar que aqui a grande parte dos setores econômicos estão gerando postos de trabalho. Um destaque específico para o setor do comércio que junto com o setor de serviço, construção e a própria indústria, montam o tripé da geração de postos de trabalhos.”

Outro ponto destacado pelo supervisor técnico é em relação ao trabalho temporário. Para esta época, em torno de 6.800 vagas devem ser geradas na Região Metropolitana de Belém para o segmento do comércio. “Seja emprego temporário, com carteira assinada, o setor do comércio vem conseguindo ter um segundo semestre bem movimentado e em crescimento”, explica.

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