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"ATAQUE DIRETO À CULTURA"

Quadrilhas cobram cachês atrasados da Prefeitura de Ananindeua

Segundo o documento divulgado pelos representantes das quadrilhas, a Prefeitura de Ananindeua e a Secretaria Municipal de Cultura não cumpriram os compromissos

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Imagem ilustrativa da notícia Quadrilhas cobram cachês atrasados da Prefeitura de Ananindeua camera Os grupos reforçam que a falta de repasse coloca em risco a manutenção das quadrilhas | Foto: Leonardo Santana

As quadrilhas juninas de Ananindeua, reconhecidas pela força da tradição e pelo impacto cultural que movimenta milhares de pessoas no período do São João, vêm enfrentando um impasse que expõe a tensão entre grupos culturais e o poder público. Campeãs do Forró Ananindeua 2025, elas tornaram pública uma nota de repúdio na qual denunciam o atraso no pagamento das premiações e cachês um problema que já se arrasta há quatro meses e que ameaça a sobrevivência dessas manifestações populares.

Segundo o documento divulgado pelos representantes das quadrilhas, a Prefeitura de Ananindeua e a Secretaria Municipal de Cultura não cumpriram os compromissos firmados ainda durante o evento. De acordo com o texto, nenhum valor foi repassado aos grupos até o momento, apesar de sucessivas reuniões, tentativas de diálogo e novas promessas feitas pela gestão municipal.

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A crítica recai especialmente sobre o secretário municipal de Cultura, Breno Mesquita, apontado na nota como responsável por uma postura “omissa” diante das reivindicações. Os quadrilheiros afirmam que, desde o prazo inicial para os pagamentos, o secretário apenas teria renovado compromissos verbais sem apresentar qualquer medida concreta.

Na última semana, representantes dos grupos foram recebidos pela chefe de gabinete do prefeito Daniel Santos, Quênida Barbosa. Nessa reunião, segundo a nota, foi estabelecido o dia 12 de novembro como novo prazo para solução do impasse — promessa que também não foi cumprida. Desde então, os grupos afirmam não ter recebido retorno da prefeitura e relatam ter sido impedidos de falar diretamente com o prefeito, o que classificam como “uma manobra para evitar responsabilidade”.

Em tom contundente, o documento destaca: “O que está acontecendo? A gente vê um retrato do desprezo com a cultura popular, e a prefeitura não honra o compromisso assumido. As quadrilhas unidas exigem respeito, transparência e pagamento imediato dos valores.”

Os grupos reforçam que a falta de repasse coloca em risco a manutenção das quadrilhas, que investem recursos próprios para levar aos arraiais apresentações complexas, envolvendo figurinos, coreografias, músicos e equipes de apoio. Para eles, a postura da gestão de Ananindeua representa “um ataque direto à cultura do estado”, atingindo não apenas os artistas envolvidos, mas toda a cadeia cultural que acompanha o ciclo junino.

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A nota finaliza lembrando que a cultura popular não pode ser tratada como um produto passageiro do período festivo: “A cultura não é enfeite de São João; é trabalho, identidade e resistência do povo do Pará. Chega de promessas. Queremos que nossos direitos sejam garantidos.”

Até a publicação desta matéria, a Prefeitura de Ananindeua não havia se manifestado publicamente sobre o atraso nos repasses nem apresentado um novo cronograma de pagamento às quadrilhas juninas.

LEIA A NOTA DE REPÚDIO NA ÍNTEGRA:

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