Para manter um estabelecimento funcionando em plenas condições é preciso apresentar documentos e boas condições de higiene, garantindo a boa preservação de produtos e saúde dos funcionários, normas em busca da qualidade do que vai à mesa do consumidor final.
A Vigilância Sanitária de Belém interditou, na manhã desta quinta-feira (27), uma panificadora que operava em condições consideradas gravíssimas de higiene. O estabelecimento, que não teve nome divulgado, fica localizado no bairro Maracangalha e apresentava infestação de baratas, produtos com validade expirada e um ambiente completamente inadequado para a manipulação de alimentos.
A ação ocorreu após uma denúncia feita por consumidores, confirmada imediatamente pela equipe de fiscalização ao chegar ao local. Segundo a fiscal Lilian Teixeira, a situação encontrada surpreendeu até mesmo os profissionais acostumados a vistorias diárias.
“Quando chegamos, nos deparamos com uma realidade incomum. Além de a denúncia proceder, havia uma infestação de baratas. A panificadora não tinha condições de estar aberta e produzindo pães para a população. Encontramos muita sujeira e irregularidades fora da nossa rotina”, relatou.
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Os fiscais também verificaram que o estabelecimento não possuía documentação de licenciamento e mantinha, na área de manipulação, alimentos vencidos desde julho de 2025.
O coordenador da Vigilância Sanitária, Renan Puyal, explicou que a parte acessível aos consumidores aparentava estar em boas condições.
No entanto, o setor interno, onde os produtos eram preparados, apresentava graves riscos sanitários.
“O espaço onde os clientes circulam estava aceitável. Mas o cenário por trás do balcão era absolutamente impróprio para manipulação de alimentos. Só conseguimos acessar essa área porque houve denúncia”, afirmou.
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Renan reforçou que, embora a Vigilância realize fiscalizações de rotina, a colaboração da população é essencial para identificar irregularidades que não são visíveis ao público.
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