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INCLUSÃO SOCIAL

Psicopedagoga paraense cria novo método de alfabetização inclusivo

Conheça o Método Noah Chiavenato, uma abordagem inovadora para alfabetização de pessoas com deficiência, focando na compreensão visual e inclusão.

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Imagem ilustrativa da notícia Psicopedagoga paraense cria novo método de alfabetização inclusivo camera Ferramentas didáticas são fundamentais no processo de aprendizagem | Foto: Unicef/ONU

Ensinar por meio de diferentes ferramentas didáticas é fundamental para garantir a aprendizagem de pessoas autistas e com deficiência. Estratégias visuais, recursos concretos, linguagem acessível e adaptação de conteúdos ajudam a respeitar o tempo, a forma de compreensão e as necessidades individuais de cada aluno. Quando o ensino se torna flexível e inclusivo, ele amplia possibilidades, promove autonomia e assegura o direito à educação de forma mais justa e eficaz.

Nesse contexto, o “Método Noah Chiavenato” ganhou destaque ao viralizar nas redes sociais na última semana como uma nova proposta de alfabetização para pessoas com deficiência. Criado pela psicopedagoga paraense Noah Chiavenato (@noahchiavenato), o método vem sendo aplicado em pessoas de diferentes idades e tem como foco principal superar dificuldades relacionadas à linguagem funcional, especialmente em crianças autistas não verbais.

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Segundo a criadora, a proposta surgiu da observação prática do processo de aprendizagem. “A gente vem trabalhando com crianças com autismo e outras deficiências. O que era visto? Que a criança autista não-verbal não é alfabetizada da mesma maneira que as outras crianças”, explicou. A partir disso, ela percebeu a necessidade de construir primeiro a compreensão por meio de imagens antes de apresentar sílabas e sons, respeitando a forma como esses alunos atribuem sentido às palavras.

O método começa com a associação entre figuras e palavras. “Inicialmente, a gente começa trabalhando com figuras e palavras. Primeiro figura-figura, depois palavra-palavra”, detalhou. Para exemplificar, Noah compara o processo a ver uma palavra escrita em outro idioma. “Se eu te mostrar a palavra ‘bola’ em japonês, tu vai reconhecer? Provavelmente não. Para as nossas crianças é a mesma coisa.” Ao associar imagem e palavra, o conteúdo passa a fazer sentido e permite avançar para a formação de frases e compreensão de perguntas como “quem é?”, “o que está fazendo?” e “onde?”.

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A psicopedagoga também questiona métodos tradicionais baseados apenas na repetição de sons. “Por que ensinar ‘bababibobu’, se o ‘bababibobu’ não é nada? Para os nossos meninos isso não tem sentido”, afirmou. No Método Noah Chiavenato, o ensino parte do todo para depois chegar às partes. “A gente ensina primeiro o inteiro, pra depois, lá na frente, desmembrar, já formando novas palavras”, concluiu, reforçando uma abordagem mais significativa, funcional e inclusiva para a alfabetização.

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