Passada mais de uma década do incêndio que destruiu o prédio onde funcionava a loja Bechara Mattar, no centro histórico da cidade, lojas que vendem fogos de artifício continuam estocando grande quantidade do produto no interior de seus compartimentos, fato que, segundo o Corpo de Bombeiros, é completamente proibido e perigoso. “As lojas podem vender o material, porém, não podem estocar o produto devido ao alto risco de provocar um incêndio”, explica o tenente-coronel Daniel Rosa.
No final do mês passado, o Corpo de Bombeiros e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Pará (Crea/PA) fiscalizaram as lojas do centro histórico de Belém e encontraram diversas irregularidades. “Cerca de sete lojas ainda armazenam em seus departamentos fogos e explosivos ao lado de material inflamável. Essa prática perigosa tem grandes chances de resultar em uma tragédia”, diz o coordenador do Crea, Carlos Augusto Carvalho.
Ele explica que existe uma lei estadual de n° 6.300, de 2000, que proíbe a estocagem de fogos e explosivos em lojas localizadas no centro histórico. “É uma ameaça para o patrimônio da nossa cidade. O incêndio do Bechara Mattar provou que estocar fogos é um perigo constante”, ressalta. Leia mais no Diário do Pará.
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