Motoristas confusos com sinalização de trânsito

A travessa Mariz e Barros está sinalizada com setas de mão única que apontam do bairro da Pedreira em direção ao do Marco. A travessa Mauriti também está sinalizada com setas que apontam para uma só direção a partir da avenida Almirante Barroso até a rua Antônio Everdosa.

O problema é que as duas vias continuam funcionando em mão dupla, o que cria confusão entre pedestres e motoristas. Tudo por conta das obras do binário que dará sentido único às duas travessas, que se alongam desde junho de 2010 e não têm prazo para serem entregues.

No papel, a mudança será a seguinte: a travessa Mauriti terá sentido único a partir da avenida Almirante Barroso até a Antônio Everdosa e a Mariz e Barros terá sentido único a partir da Antônio Everdosa até a João Paulo II.

Paulo II até a Almirante Barroso permanece mão dupla por ter sido feito um estudo técnico levando em consideração o hospital localizado neste perímetro.A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) esclarece que o trecho da Mauriti que vai da João

Enquanto o binário não se torna realidade, o trânsito segue complicado. Na travessa Mauriti muitas pessoas se atrapalham com a sinalização confusa.

Parado no sinal da Mauriti com a Duque de Caxias, Roberto Gomes afirmou que a sinalização no chão da via atrapalha. “Não dá para saber o que levar em consideração, é complicado. Eu continuo seguindo reto, mas não sei quem vai e quem vem”, opina o analista de sistemas.

O motorista José Lopes observa que a sinalização já existente é um problema, pois aponta um sentido único que ainda não foi implantado de fato. “Já é um problema assim inacabado, imagine quando estiver pronto o binário. Vamos ter a dificuldade de não poder mais fazer retorno. Vamos levar mais tempo no trânsito, ainda mais eu que preciso me deslocar com certa rapidez. Além disso, vai ficar mais inseguro transitar por aqui como é na Pedro Álvares Cabral”.

Alguns moradores também demonstram preocupação com a implantação do binário. É o caso do professor de história Pedro Paulo Penelva, que não vê como boa coisa a mudança para mão única. “Acho que não vai melhorar o trânsito e vai dificultar a vida de quem mora aqui que vai ter que dar uma volta maior e gastar mais gasolina”

A doméstica Diane Roxo está mais otimista. “Mesmo assim, eu acho que vai melhorar para os pedestres. Passo todos os dias aqui e é difícil atravessar, os carros não respeitam”. Leia mais no Diário do Pará.