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Operação apreende 1,6 mil cabeças de gado

Fiscais do Ibama ocupam desde quinta-feira, 31 de março, três fazendas que criavam gado em áreas desmatadas e embargadas no sudeste e sudoeste do Pará. A ação faz parte da operação Disparada, que combate a pecuária ilegal em cinco regiões da Amazônia L

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Fiscais do Ibama ocupam desde quinta-feira, 31 de março, três fazendas que criavam gado em áreas desmatadas e embargadas no sudeste e sudoeste do Pará. A ação faz parte da operação Disparada, que combate a pecuária ilegal em cinco regiões da Amazônia Legal localizadas no Pará, Mato Grosso e Amazonas.

Na frente paraense, até o momento, cerca de 1,6 mil cabeças de gado foram apreendidas em Cumaru do Norte (500 bois), São Félix do Xingu (200) e Altamira (900). Em toda a Amazônia, o número chega a 4,5 mil animais. O gado flagrado nas áreas ilegais será doado ao Programa Fome Zero, do Ministério do Desenvolvimento Social.

“A operação quer mostrar ao produtor rural que não se admite mais a pecuária em área desmatada ilegalmente, quem não respeitar os embargos e não se adequar está sob o risco de ter o rebanho apreendido”, diz o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Pará, Paulo Maués.

Além de perder o gado, os proprietários que descumprirem os embargos serão multados em R$5 mil por cada hectare onde impediram, com o pastoreio, a regeneração da floresta, e entre R$10 mil e R$1 milhão pelo não atendimento à notificação para a retirada dos animais da área proibida.

PERDAS

Os fiscais chegaram de helicóptero a uma propriedade multada em R$1,6 milhão, em 2006, por ter derrubado mais de mil hectares de floresta, em Cumaru do Norte, a 170 km de Redenção. A atividade pecuária estava proibida na área, mas o fazendeiro não respeitou o embargo. Para apreender os cerca de 500 animais flagrados pastando no local, o Ibama usou até cavalos. O responsável pela infração foi multado em R$5,3 milhões, por impedir a regeneração da floresta, e em R$200 mil, por não atender a notificação do Ibama para a saída dos animais.

Mais 200 cabeças de gado foram flagradas sendo criadas em uma área embargada de 343 hectares, desde 2010, em São Félix do Xingu. O responsável foi multado em R$1,7 milhão por impedir a regeneração da floresta.

PROTESTO

Em Novo Progresso, a operação do Ibama gerou protesto. Cerca de 500 pessoas tomaram a sede do órgão ontem enquanto fiscais faziam apreensão numa fazenda local. O helicóptero do Ibama foi amarrado ao chão. (Diário do Pará)

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