Embora com variações no tom, as entidades do setor empresarial do Pará ou são ostensivamente contrárias ao plano de divisão territorial do Estado, como é o caso da Associação Comercial, ou veem com muitas restrições e alguma desconfiança o movimento separatista. Com posição muito clara e publicamente assumida em defesa da integridade territorial do Pará, a ACP vai ajudar, inclusive, na montagem de um comitê de mobilização da sociedade para evitar o desmembramento.

Segunda entidade empresarial mais antiga do país, perdendo por pouco apenas para a sua congênere da Bahia, a Associação Comercial do Pará, que acaba de completar 192 anos, vai disponibilizar, já a partir da semana que vem, um conjunto de salas no seu edifício sede, na Presidente Vargas, para abrigar o comitê. O presidente da entidade, Sérgio Bitar, diz que não será um comitê exclusivo da ACP, mas um espaço aberto e democrático, destinado a congregar todos aqueles que quiserem se engajar na luta em defesa da integridade territorial do Pará.

Este é também o entendimento do presidente da Federação das Indústrias do Pará, José Conrado Azevedo Santos. Desde que o plebiscito é fato consumado, dada a sua aprovação pela Câmara dos Deputados, ele disse que a Fiepa defende que seja consultada toda a população do Estado.

Por seu turno, a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) vai reunir em Belém, durante três dias - de 31 de maio a 2 de junho -, os dirigentes dos 126 sindicatos rurais de todo o Pará, os expoentes do agronegócio no interior e até lideranças políticas para tomar uma posição sobre o assunto. (Diário do Pará)

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