plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Reumatismo, o mal que ataca 10% dos paraenses

Dores nas articulações, tendões e ligamentos musculares podem ser indício de algum dos 120 tipos de doenças reumáticas. Apesar de diversas e específicas, a maioria pode ser controlada através de mudanças comportamentais e de medicamentos, caso sejam diagn

twitter Google News

Dores nas articulações, tendões e ligamentos musculares podem ser indício de algum dos 120 tipos de doenças reumáticas. Apesar de diversas e específicas, a maioria pode ser controlada através de mudanças comportamentais e de medicamentos, caso sejam diagnosticadas precocemente. Porém, em um Estado onde aproximadamente 10% da população possuem algum tipo de doença reumática, a escassez de médicos especialistas preocupa.

De acordo com o diretor da Sociedade de Reumatologia do Pará, Ronaldo Carneiro, no Estado, há apenas 31 médicos reumatologistas, sendo 30 na capital e apenas um em Santarém, no interior do Estado. Ainda assim, ele afirma que o diagnóstico precoce é fundamental para a garantia de uma boa qualidade de vida das pessoas portadoras da doença.

“A maioria delas (doenças reumáticas) tem controle, desde que sejam diagnosticadas precocemente. Daí a ênfase no diagnóstico precoce para prevenir deformidades”. Apesar de o tipo mais comum da doença, a artrose, ser desenvolvida, na maioria das vezes, em pessoas que têm mais de 50 anos, a ocorrência de reumatismo pode acontecer em qualquer idade. “A artrose é causada em decorrência do desgaste das articulações e pessoas jovens podem desenvolvê-la em decorrência do excesso de peso”, explica o médico.

AMBIENTE

Segundo Ronaldo, algumas pessoas possuem uma pré-disposição genética de contrair a doença, mas ela também pode ser desencadeada pelo ambiente externo. “Ela também está relacionada à forma de vida que a pessoa leva”.

No caso da aposentada Gilda Lima, o reumatismo descoberto ainda aos 17 anos está diretamente relacionado à genética. “Meu pai sofria muito com isso”, lembra. A descoberta veio com uma dor no tendão do calcanhar esquerdo e, desde então, ela convive com a doença. “A gente tem que aprender a lidar. Não tem cura”.

Com especialista, doença é tirada de letra

Mostrando os dedos das mãos um pouco tortos pela artrose e o inchaço constante dos joelhos e pés, Gilda Lima reclama das fortes dores agravadas com o frio. “Quando entorta, dói muito”. Ainda assim, com o controle periódico do médico especialista, ela diz levar uma vida normal. “Eu tiro de letra”.

Diferente do caso de Gilda, as tendinites, tipo de reumatismo que se enquadra na classificação das doenças metabólicas, são diretamente influenciadas pelo comportamento do indivíduo. Segundo Ronaldo, o reumatismo ocupa o segundo lugar dentre as doenças que mais provocam o afastamento temporário no Sistema de Previdência Social. “As doenças reumáticas fazem parte das que mais incapacitam para o trabalho. Elas só perdem para as doenças cardíacas”. (Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias