Não é apenas a residência de Elza Akel que vem sofrendo danos com as obras do edifício Porto de Cannes, da construtora Ckom Engenharia Ltda., localizado na travessa do Chaco, entre Marquês de Herval e Pedro Miranda, na Pedreira. O prédio permanece embargado pela Justiça, que atendeu ao pedido da moradora para garantir o direito de ter sua residência, ao lado da construção, preservada durante as obras, mas outras quatro famílias vizinhas tiveram suas casas seriamente danificadas.
Questionado sobre o porquê das erosões, rachaduras e demais transtornos, o gerente técnico da Ckom, Eduardo Braga, admite erros nos cálculos do solo. “Existe um desvio entre os terrenos vizinhos e o da construtora, não tínhamos previsto isso. Mas já estamos tomando todas as medidas para garantir a segurança de todos”.
Ele garante ainda que todos os danos estão sendo reparados e que, assim que decidir sair do local, Elza Akel terá sua casa reparada pela empresa.
As outras quatro famílias já estão em casas alugadas pela construtora, enquanto suas moradias estão sendo reconstruídas. Elza ainda não entrou em acordo para sair de sua casa. O problema é o imóvel providenciado pela Ckom. A moradora aponta os danos causados na residência e garante que só sai para um lugar “do mesmo nível” e com um contrato reconhecido pela Justiça.
“Estou tendo tanto desgaste, não só físico, mas também emocional e financeiro, com esta situação. Desde que estas obras começaram, não tenho paz. Estou na minha casa, onde tenho conforto, e eles querem me jogar em uma casa abandonada? Não aceito”, enfatizou Elza, cuja casa tem piscina, ampla garagem, quatro suítes, jardim de inverno e outras comodidades.
O gerente técnico da Ckom afirma que o local providenciado é apropriado. “A localização é boa, fica na Vileta, próximo à Duque, também tem 4 suítes e, segundo o nosso advogado, condiz com a realidade dela. Nosso objetivo é retirá-la de lá para realizarmos os reparos”. (Diário do Pará)
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