Após várias tentativas frustradas de acordos, a greve dos bancários do Banco da Amazônia agora está nas mãos da Justiça. O banco entrou com pedido de dissídio coletivo e interdito proibitório que devem ser julgados até o próximo dia 10 de novembro no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Enquanto isso os funcionários continuam parados. Com 36 dias de paralisação, esta é considerada a maior greve dos últimos 20 anos.
“Infelizmente, ao invés de negociar, o Banco da Amazônia achou melhor levar as reivindicações da categoria para a Justiça após o Banco rejeitar todas as tentativas de conciliação. Se a greve continua, a culpa é do próprio Banco”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários, Rosalina Amorim.
Na tarde desta terça-feira (1º), a categoria realizou uma reunião avaliativa para definir os novos atos e manifestações da greve.
Já hoje hoje pela manhã, atores paraenses realizaram um julgamento simbólico, que teve como réu o Banco da Amazônia. A fachada da matriz, localizada na avenida Presidente Vargas foi transformada no ‘Tribunal do Júri’; com presença do juiz, e as partes no processo. Ao final da audiência, o banco foi 'condenado'.
Na última sexta-feira (29), a ministra e vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, indeferiu o pedido de liminar do Banco para que os trabalhadores retornassem ao trabalho e garantiu a legalidade do movimento da categoria. (DOL)
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