Indiferente à postulação do Estado quanto à dominialidade das terras compreendidas por cerca de sete mil ilhas localizadas em território paraense, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por sua superintendência em Belém, acaba de criar, de uma canetada só, 23 novos projetos de assentamento em terras insulares de sete municípios do Pará. As portarias, assinadas pelo superintendente do Incra, Elielson Pereira da Silva, foram publicadas no Diário Oficial da União.
O Incra decretou a ocupação, pelo poder federal, de quatro ilhas localizadas em Afuá, duas em Breves, uma em Chaves, três em Curralinho e sete em Muaná, todas no arquipélago marajoara. Transformou também em projetos de assentamento outras seis ilhas na região tocantina: uma em Igarapé-Miri e cinco no município de Cametá. Somados, os novos projetos do Incra, na modalidade de assentamento extrativista, ocupam 73.941 hectares.
A criação de novos projetos de assentamento pelo Incra no Pará, à revelia do Estado, azeda ainda mais a já desgastada relação com o Governo do Pará. O presidente do Iterpa (Instituto de Terras do Pará), Carlos Lamarão, mais uma vez vocalizou sua repulsa por esse tipo de procedimento. >>Leia a matéria completa no Diário do Pará
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