O advogado Frederico Coelho de Souza faleceu ontem por volta de 6h, com falência múltipla dos órgãos, no Hospital Porto Dias, onde dera entrada na noite anterior, por volta de 21h30. O velório foi realizado no salão principal da seção paraense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o corpo seria cremado no final da tarde.
Informações de pessoas ligadas à família dão conta de que o advogado, com problemas de saúde, já vinha sendo submetido a tratamento médico no Rio de Janeiro, para onde tinha inclusive nova viagem programada para a semana que vem. Uma gripe muito forte, porém, precipitou as coisas.
No início da noite de sexta-feira, agravou-se rapidamente o seu estado clínico, a ponto de provocar a sua hospitalização e, poucas horas depois, o óbito. “Foi tudo muito rápido. A família ainda está em choque e profundamente abalada”, disse ontem pela manhã, por telefone, um amigo da família.
Frederico Coelho de Souza, de 64 anos, era casado com Dayse Coelho de Souza, com quem teve dois filhos, duas netas e um neto. Membro de uma tradicional família de advogados, ele herdou e manteve a tradição. Seu pai, Daniel Queima Coelho de Souza, já falecido, ex-reitor da Universidade Federal do Pará (1981/1985), foi um dos mais respeitados profissionais da área jurídica do Pará. Frederico dirigiu o escritório que agora será tocado pelos dois filhos, também advogados, Bruno e Roberta Coelho de Souza.
Os dois, aliás, já vinham há algum tempo trabalhando com o pai, que, mesmo doente, jamais se afastou das atividades. Classificado pelas pessoas que privaram de sua amizade como “um profissional competente, estudioso e aplicado”, Frederico Coelho de Souza se manteve ativo e atuante até os últimos dias. “Em nenhum momento ele se afastou das coisas do escritório ou descuidou de sua administração. Até o momento final cuidou de tudo como se estivesse iniciando a carreira”, afirmou ontem, desolado, o empresário e administrador Bruno Ferreira, amigo íntimo e de longa data da família. (Diário do Pará)
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