Familiares e amigos da bióloga paraense Rosaflor Oliveira Chacon Pinto, 24 anos, participaram da missa de 7º dia em memória dela, celebrada ontem à noite, na Igreja dos Capuchinhos, no bairro de São Brás. Rosaflor morreu na última sexta-feira (20) junto com outros quatro jovens, num acidente de carro na rodovia que liga as cidades de São Mateus, no norte do Espírito Santo, e Prado, no sul da Bahia.
A jovem foi sepultada no início da noite de quarta-feira (25), em Mucurici, no Espírito Santo, no mesmo dia em que os corpos dela e de Izadora Ribeiro, Amanda Oliveira, Marllonn Amaral e André Galão foram encontrados, depois de cinco dias desaparecidos.
O avô da jovem, Wiliam Pinto, e a tia dela, Margarida Chacon, além de outros parentes e amigos, participaram da missa, celebrada pelo frei Nildo, pároco dos Capuchinhos. O pai da jovem, José Ribamar Chacon Pinto, não participou da missa em Belém porque está no Espírito Santo.
O avô lembrou que há muitos anos tinha comprado um violino para dar de presente para Rosaflor, que chegou a fazer um curso de música no Instituto Carlos Gomes. Mas ela se mudou para o Espírito Santo aos 10 anos e o violino novo (instrumento que ela aprendia a tocar) acabou “ficando no guarda-roupa”, contou. Ele disse que agora vai doar o instrumento para a mãe da bióloga.
Margarida Chacon contou que Rosaflor era uma jovem muito aplicada nos estudos e que já estava fazendo uma especialização. Ela contou que a maior dificuldade para encontrarem o carro em que os jovens viajavam foram as plantas aquáticas que cobriam toda a superfície do rio Mucuri, onde o Fiat Punto bege no qual os jovens viajavam submergiu, depois de uma queda de aproximadamente 50 metros de uma ribanceira. (Diário do Pará)
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