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Amazônia precisa deixar de ser o quintal do mundo

Verticalizar a economia da Amazônia a partir da aplicação do conhecimento e da tecnologia. Mais do que uma receita pronta ou solução imediata, é um caminho que deve ser adotado pelos estados para superar o fosso que divide a região do resto do país e do m

Verticalizar a economia da Amazônia a partir da aplicação do conhecimento e da tecnologia. Mais do que uma receita pronta ou solução imediata, é um caminho que deve ser adotado pelos estados para superar o fosso que divide a região do resto do país e do mundo. É o que defende o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) Alex Fiúza de Melo, 56 anos.

“Em vez de exportar só o pó do alumínio, temos de exportar ligas metálicas. Em vez de exportar o caroço do açaí, temos de exportar o iogurte do açaí. Em vez do cacau, o chocolate. No lugar do boi em pé, filés embalados de alta qualidade. Em vez de madeiras, móveis”, exemplifica o secretário.

Segundo Fiúza, não há alternativa. Ou se investe em conhecimento ou não existirá futuro para a Amazônia. “O problema é que essa verticalização não interessa à indústria de fora. Não interessa para as indústrias de móveis do sul do País que façamos isso aqui. Nem à indústria siderúrgica da China que façamos as ligas metálicas”.

É um posicionamento histórico em relação à Amazônia. “A Amazônia é periferia, é quintal”, diz o secretário. “Não se olha para a região pensando em desenvolvimento em favor dos próprios moradores locais. Sempre se olham as riquezas em favor da acumulação do capital, e não dos povos amazônicos. Por não termos força política, continuamos como almoxarifado de matérias-primas”.

POTÊNCIA

Não existe um efetivo projeto de Brasil para a Amazônia em termos de sustentabilidade. Na análise do secretário, significaria haver mais cientistas, mais inovação no conhecimento, mais tecnologia. “Só que tudo isso é muito caro e o Brasil não está disposto a jogar dinheiro na Amazônia. A União não se interessa em transformar a Amazônia em uma potência. E a Amazônia é uma potência. Mais importante que o Pré-sal é o banco genético da região. É o maior do planeta”.

Com isso são desperdiçadas novas oportunidades. O que os especialistas apostam é que a indústria do futuro será a bioindústria, ou seja, a produção de remédios, cosméticos, nutrientes, inseticidas. Com o bioma mais rico do mundo, a Amazônia é a região ideal para o desenvolvimento de projetos nesse sentido. Leia mais no Diário do Pará.

(IsmaelMachado/Diário do Pará)

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