Sol forte, praia e muita diversão. Quem optou em viajar para Mosqueiro encontrou um cenário favorável para aproveitar o penúltimo final de semana das férias. A dificuldade era encontrar um lugar disponível nas praias, totalmente lotadas.

O Chapéu Virado e o Farol foram as praias mais procuradas pelos banhistas. O intenso movimento agradou os vendedores, que consideram esta época a melhor do ano. “Resolvi vir para Mosqueiro porque já imaginava que iria ficar lotado. As vendas estão muito boas, está dando para ganhar um dinheiro extra”, disse Lauro Andrade, vendedor de óculos de sol. Já Simone Rayol, proprietária de uma barraca na praia, aposta em um movimento maior no próximo final de semana. “O último final de semana costuma ser o mais intenso, deve vir mais gente. Estamos esperando uma melhora nas vendas”, afirmou.

A professora Juliana Almeida foi com toda a família para Mosqueiro e disposta a passar o dia na praia. “Aqui é bom porque é bem próximo de Belém, mais barato e as crianças podem se divertir a vontade. Viemos passar o final de semana e estamos adorando”, contou. Quem também aprovou a agitação na Ilha foi o contador Samuel Sousa. “Férias tem que ser assim, com bastante agito, alegria. Esta tudo ótimo e vou tentar voltar no último final de semana também”, disse.

Apesar da intensa movimentação, foram poucas as ocorrências registradas na manhã de ontem nas doze praias de Mosqueiro. “Está tranquilo, até abaixo do normal, porque aos domingos sempre costuma ser bem movimentado”, afirmou o major Valtencir Pinheiro, do Corpo de Bombeiros.

A praia do Farol é a que apresenta o maior número de ocorrências desde que a Operação Verão teve início, no dia 30 de junho. Foram 38 registros no local. Já a praia do Chapéu Virado vem em seguida, com 32 ocorrências. A maioria delas é por crianças perdidas e por ferimentos.

Segundo o major, 114 ocorrências foram registradas do dia 30 até ontem. Entre as principais estão 25 crianças perdidas, 25 por ferimentos comuns, 18 por ferimentos causados por animais marinhos e 10 afogamentos (sem vítimas fatais). “A questão das crianças é a principal, algumas ficam largadas nas praias, então nossa atenção maior é com elas”, ressalta o major. Para facilitar a localização, o Corpo de Bombeiros disponibiliza pulseiras de identificação para as crianças, que podem ser retiradas nas barracas dos bombeiros, em todas as praias.

(Diário do Pará)

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