O Sindicato dos Bancários do Pará informou hoje (14) que, a partir da próxima terça-feira (18), a categoria seguirá a mobilização nacional e iniciará uma greve geral por tempo indeterminado, conforme deliberação dos trabalhadores em assembleia realizada na última quarta-feira (12).

Os servidores rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de índice de reajuste de 6%, por isso, mais de 8.500 bancários paraenses vão cruzar os braços e parar as 531 agências de bancos públicos e privados em todo Estado.

Servidores do Banco do Estado do Pará (Banpará) se anteciparam à mobilização nacional e iniciaram a greve no dia 4 de setembro. Apenas os serviços online e de caixas eletrônicos estão sendo efetuados.

“Não aceitamos que os bancos, que são as empresas que mais lucram no país às custas da exploração da mão-de-obra bancária e da cobrança de taxas e tarifas exorbitantes dos clientes e usuários dos bancos, ofereça para a categoria um reajuste de 6%, o que representa uma ganho real de apenas 0,58%. Exigimos respeito e valorização, queremos salários dignos e condições de trabalho decentes. E com a força da nossa greve nacional seremos vitoriosos”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

As principais reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%); piso salarial de R$ 2.416,38; PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos; plano de cargos e salários para todos os bancários; elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição; mais contratações; proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade; fim das metas e combate ao assédio moral; e segurança.  (DOL) 

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