A Marinha do Brasil informou que o navio “Leão do Norte”, que naufragou na madrugada de sexta-feira (19), próximo ao município de Cachoeira do Arari, no Marajó, estava com superlotação, mas com menos passageiros que o estimado inicialmente.
Após análise dos depoimentos de sobreviventes e do próprio capitão da embarcação, a Marinha no Brasil estimou que havia cerca de 60 passageiros no navio e não 85, como apontavam as primeiras informações. No entanto, a capacidade do "Leão do Norte", era de 25 passageiros, posto que havia carga sendo transportada quando ocorreu o naufrágio.
Até o momento, 13 mortes foram confirmadas, incluindo quatro crianças, e 46 pessoas foram resgatadas com vida. A tenente Renata, da Capitania dos Portos, explica que as buscas continuam. “Equipes da Marinha e Bombeiros continuam as buscas, inclusive com apoio aéreo. Também enviamos equipes médica para socorrer os sobreviventes. A maioria está no hospital municipal, e uma criança em estado grave precisou ser encaminhada para Belém de helicóptero. Profissionais da perícia também já chegaram para identificar a causa do acidente. O resultado do inquérito deve sair em 40 dias”, conta.
O navio partiu da Vila do Arapixi, no município de Chaves, também no Marajó na noite de quinta-feira (18). A embarcação naufragou a 500 metros do trapiche de Cachoeira do Arari. Quando a embarcação começou a afundar, muitos passageiros estavam dormindo no porão, o que teria dificultado a saída dos passageiros. Moradores de Cachoeira do Arari se organizaram, ainda na madrugada, e arrecadaram roupas e comida para serem doadas aos sobreviventes.
(DOL)
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